Leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa que preencha adequadamente as lacunas.
I. Questões sobre virtude e honra são óbvias demais para ser negadas. Considere-se o debate sobre
_______ seria merecedor da medalha “Coração Púrpura”. Desde 1932, o exército dos Estados Unidos
outorga essa honraria a soldados feridos ou mortos pelo inimigo durante um combate. (SANDEL,
M. Justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 18).
II. Indivíduos _______ recebem vacinas fazem _______ haja diminuição da circulação do agente infeccioso
na comunidade. Ao diminuir o número de pessoas suscetíveis, diminui também a chance de
transmissão da doença para todos. (Superinteressante, São Paulo: Abril, p. 44-45, set. 2015).
III. No mês anterior ao ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, o FBI e a CIA
receberam diversos indicativos _______ algo grande estava sendo tramado, mas não conseguiram
conectar as pistas e prever o atentado. (Superinteressante, São Paulo: Abril, p. 35, ago. 2015).
IV. Algumas celebrações regionais, como o Vinte de Setembro, no Rio Grande do Sul, ou o Nove de Julho,
em São Paulo, exaltam confrontos históricos _______ nem todos os brasileiros conhecem, porém,
_______ a população local fortemente se identifica. (GOMES, L. 1889. São Paulo: Globo, 2013.
p. 17. Adaptado).
V. Recostado na confortável poltrona, Luís Bernardo via desfilar a paisagem através da janela do trem,
observando como aos poucos o céu de chuva _______ deixara em Lisboa ia timidamente abrindo
clareiras _______ espreitava um reconfortante sol de inverno. (TAVARES, M.S. Equador. São Paulo:
Companhia das Letras, 20111. p. 13. Adaptado).
Leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa que preencha adequadamente as lacunas.
I. Questões sobre virtude e honra são óbvias demais para ser negadas. Considere-se o debate sobre _______ seria merecedor da medalha “Coração Púrpura”. Desde 1932, o exército dos Estados Unidos outorga essa honraria a soldados feridos ou mortos pelo inimigo durante um combate. (SANDEL, M. Justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 18).
II. Indivíduos _______ recebem vacinas fazem _______ haja diminuição da circulação do agente infeccioso na comunidade. Ao diminuir o número de pessoas suscetíveis, diminui também a chance de transmissão da doença para todos. (Superinteressante, São Paulo: Abril, p. 44-45, set. 2015).
III. No mês anterior ao ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, o FBI e a CIA receberam diversos indicativos _______ algo grande estava sendo tramado, mas não conseguiram conectar as pistas e prever o atentado. (Superinteressante, São Paulo: Abril, p. 35, ago. 2015).
IV. Algumas celebrações regionais, como o Vinte de Setembro, no Rio Grande do Sul, ou o Nove de Julho, em São Paulo, exaltam confrontos históricos _______ nem todos os brasileiros conhecem, porém, _______ a população local fortemente se identifica. (GOMES, L. 1889. São Paulo: Globo, 2013. p. 17. Adaptado).
V. Recostado na confortável poltrona, Luís Bernardo via desfilar a paisagem através da janela do trem, observando como aos poucos o céu de chuva _______ deixara em Lisboa ia timidamente abrindo clareiras _______ espreitava um reconfortante sol de inverno. (TAVARES, M.S. Equador. São Paulo: Companhia das Letras, 20111. p. 13. Adaptado).
Gabarito comentado
Tema central: Pronomes Relativos, Conjunções e Regência. A questão avalia o domínio da morfologia dos pronomes (sobretudo relativos) e a correta aplicação da regência verbal, além de exigir atenção à coesão e à lógica textual.
Comentário Alternativa Correta (E):
I. quem – refere-se de modo indeterminado ao sujeito da honra, funcionando como pronome relativo de pessoa sem antecedente expresso. Regra: “Quem” é usado para pessoas indeterminadas, isolando a ideia do agente da ação.
II. que (indivíduos que recebem vacinas) – é pronome relativo que retoma “indivíduos”. No segundo caso, que (fazem que haja...) – aqui, “que” é conjunção integrante introduzindo oração substantiva objetiva direta.
III. de que – Indica a regência correta de “indicativos” (indicativos de que algo estava sendo tramado), estrutura exigida de acordo com a norma-padrão.
IV. que (...confrontos históricos que nem todos conhecem) é pronome relativo. Depois, com que (...a população local fortemente se identifica) – “identificar-se” exige preposição “com”, obrigando seu uso antes do relativo.
V. que (céu que deixara) e por que (clareiras por que espreitava um sol...) – “espreitar”/“esperar por algo” pede preposição “por”, sendo “por que” o correto.
Regras envolvidas: Veja Bechara (2015) e Cunha & Cintra (2016): os pronomes relativos se ajustam ao termo antecedente e à regência (nominal/verbal) de cada verbo; sempre observe a preposição exigida para a correta conexão.
Análise das alternativas incorretas:
A, B e C: Usam pronomes errados em posições-chave, ignoram preposições exigidas ou confundem quem/que. D: Falha ao usar “de que” e “pelas quais”, que não se alinham à regência nem à clareza do texto.
Dica de prova: Atenção à regência! Examine com calma o verbo principal – ele “manda” na preposição. Leia o contexto antes e depois da lacuna. Se o verbo exige preposição, o pronome relativo também a anteporá.
Referência: Nova Gramática do Português Contemporâneo (Cunha & Cintra); Moderna Gramática Portuguesa (Bechara).
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