Alimentar-se é uma necessidade para todos os animais; nenhum ser vivo consegue sobreviver sem comer. Mas, nas últimas décadas, temos visto padrões de estética aumentarem o número de casos de desvio do padrão alimentar normal. Anorexia nervosa e bulimia passaram a ser frequentes entre os jovens, principalmente do sexo feminino. Noventa por cento dos casos são diagnosticados em moças ente 13 e 20 anos.

A partir das informações e dos conhecimentos a respeito do assunto abordado, pode-se afirmar:

Alternativa correta: C

Tema central: transtornos alimentares (principalmente anorexia nervosa e bulimia nervosa). São distúrbios psiquiátricos que afetam comportamento alimentar, imagem corporal e prejudicam múltiplos sistemas orgânicos. Fontes: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM‑5, APA, 2013) e publicações da OMS sobre saúde mental.

Resumo teórico: A bulimia nervosa caracteriza‑se por episódios recorrentes de compulsão alimentar (consumo de grande quantidade de alimento em período curto) seguidos por comportamentos compensatórios inapropriados (vômitos autoinduzidos, uso de laxantes/diuréticos, jejuns ou exercício excessivo). Já a anorexia nervosa envolve restrição alimentar severa, medo intenso de ganhar peso e imagem corporal distorcida.

Por que a alternativa C está correta: descreve com precisão a bulimia — compulsão seguida por vômitos e uso de laxantes são exemplos clássicos de comportamentos compensatórios reconhecidos pelo DSM‑5. A frase reflete o núcleo do transtorno.

Por que as demais estão erradas:
A: falso — pessoas com anorexia têm medo intenso de ganhar peso e fazem restrição alimentar rígida; não é que "não se preocupam" em ganhar peso.
B: falso — o emagrecimento exagerado afeta vários sistemas (endócrino, cardiovascular, imunológico, músculo‑esquelético, digestório), não apenas o endócrino.
D: falso — perda de gordura e massa muscular ocorre especialmente na anorexia, e pode ocorrer em bulimia dependendo da freqüência/gravidade; não é exclusiva da bulimia.
E: falso — alimentar‑se não garante boa alimentação; qualidade, equilíbrio nutricional e padrão alimentar são essenciais para "boa alimentação".

Estratégias para prova: procure termos-chave (ex.: "compulsão", "vômitos", "uso de laxantes"); desconfiar de alternativas que generalizem (tipo "apenas", "somente"); relacione sintomas com critérios diagnósticos (DSM‑5) e consequências sistêmicas para eliminar opções.

Referências breves: DSM‑5 (APA, 2013); Organização Mundial da Saúde — materiais sobre transtornos alimentares.

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