A cidade de São Paulo está em estado de atenção pelo ar seco informa a Defesa Civil. O índice bateu a mínima de 27%, conforme registro do Centro de Gerenciamento de Emergências − CGE. A temperatura deve chegar aos 32 °C nesta tarde, de acor do com o CGE.
(Adaptado:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,cidade-de-sp-tem-
estado-de-atencao-devido-ao-ar-seco,943078,0.htm)
A situação descrita provoca como consequência
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A situação descrita provoca como consequência
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: ar seco (umidade relativa baixa) e suas consequências sobre o clima local — especialmente a amplitude térmica diurna.
Resumo teórico: o vapor d'água atua como moderador térmico (capacidade calorífica e efeito estufa). Quando a umidade é baixa e o céu costuma ficar limpo, há pouca retenção da radiação térmica durante a noite, favorecendo resfriamento noturno acentuado. Durante o dia, a radiação solar aquece fortemente a superfície, portanto a diferença entre a temperatura máxima do dia e a mínima da noite (amplitude térmica) aumenta. Fontes: Ahrens, "Meteorology Today"; manuais do INMET/CPTEC sobre radiação e umidade.
Justificativa da alternativa D: Com apenas 27% de umidade e temperaturas elevadas, espera‑se forte amplitude térmica: dias quentes e noites bem mais frias, pois o ar seco diminui o efeito de retenção de calor. Esse é o fenômeno descrito por D.
Análise das alternativas incorretas:
A: fala em rajadas dos alísios trazendo poluição do interior — os alísios são ventos alísios tropicais de circulação ampla e não justificam o quadro urbano descrito; além disso, ar seco não implica automaticamente nesses ventos.
B: afirma redução de poluição por “fortes ventos secos durante todo o dia” — o enunciado não menciona ventos fortes contínuos; ar seco não garante ventilação persistente.
C: aumento de nuvens nimbus (chuvosas) — contradiz o quadro de ar seco; nuvens carregadas exigem umidade e instabilidade, o que não ocorre com UR = 27%.
E: desaparecimento de efeito estufa e inversão térmica — fenômenos como efeito estufa e inversão térmica não “desaparecem”; a alternativa é incorreta conceitualmente.
Dica de prova: ao ver termos como "ar seco" e valores baixos de umidade, associe imediatamente à menor retenção de calor noturno e, portanto, maior amplitude térmica. Evite conectar automaticamente “temperatura alta” com chuva ou nuvens sem indicação de umidade ou instabilidade.
Fontes recomendadas: Ahrens, R. "Meteorology Today"; manuais do INMET/CPTEC sobre umidade relativa e radiação.
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