Questão d15d75d7-e4
Prova:PUC-GO 2016
Disciplina:Física
Assunto:Resistores e Potência Elétrica, Eletricidade

O fragmento do Texto 4 “Todo rio tem seu leito, suas margens, seu limite, toda vez que ele avança além de seu leito original provoca estragos [...] Tem a hora de abrir e a hora de fechar as comportas.” pode nos remeter à necessidade de uso racional de energia hidrelétrica, para evitar a construção de novas usinas geradoras desse tipo de energia. Uma das maneiras de se economizar energia é a substituição de lâmpadas por outras equivalentes e mais econômicas. Um fabricante informa que uma lâmpada de LED de 10 W equivale a uma eletrônica de 20 W ou a uma incandescente de 60 W. Suponha que em uma residência sejam necessárias 50 lâmpadas com qualquer das especificações citadas e que cada lâmpada fique ligada 8 horas por dia. O dono da residência deseja saber em quanto tempo a economia gerada por lâmpadas de consumo mais econômico equivalerá à diferença do valor usado na compra das 50 lâmpadas. Considere que o valor unitário das lâmpadas seja de R$ 18,00 para as de LED com 10 W, R$ 15,00 para as eletrônicas de 20 W e R$ 8,00 para as incandescentes de 60 W, e que cada kWh custe R$ 0,50. Em relação a essa questão, analise os itens a seguir:
I - Seriam necessários 50 dias para as lâmpadas de LED em relação às incandescentes.
II - Seriam necessários 75 dias para as lâmpadas de LED em relação às eletrônicas
III - Seriam necessários 40 dias para as lâmpadas eletrônicas em relação às incandescentes

Marque a alternativa que contém todos os itens corretos:

TEXTO 4

Não desejei a morte de minha filha. Ou desejei? Aí é que reside a dúvida, é onde habita o nó que nada nem ninguém no mundo tem o poder de desatar. O inconsciente, desculpe-me a vulgaridade do termo, minha filha, é uma merda. Sendo autônomo, o inconsciente age por si, sem pedir licença nem se revelar. Desejei ou não a morte de minha filha, hein? Você pode responder a essa pergunta? Alguém pode? Eu não posso. Busquei na fonte a resposta e ela não veio. Como minha filha havia feito, busquei nas águas do Cristal a cura imediata para uma dor que parecia infinda. A ferida tinha sido cavada pelas águas, então elas que tratassem de cicatrizá-la. O rio recusou meu corpo, mas não a dor. Nem o aconselhamento. Pediu tempo, apenas. Permaneci plantada no barranco, juntando ao seu caudal minhas lágrimas secas. Disseram que eu tinha enlouquecido, talvez tivesse mesmo. Em diálogo profundo, as águas me fizeram compreender verdades para as quais eu nunca havia me atinado. Todo rio tem seu leito, suas margens, seu limite, toda vez que ele avança além de seu leito original provoca estragos, descalabros. O rio de nossa vida não é diferente. Ele também está sujeito a limitações intransponíveis. Existe você e você; seu campo de visão, a capacidade de administrar o próprio caudal. Tem a hora de abrir e a hora de fechar as comportas. Felicidade ou dor, a escolha é sua, depende do grau de intensidade que você der a cada coisa. Hoje posso dizer que me conheço um pouquinho, mesmo assim, perguntas continuam sem resposta.

(BARROS, Adelice da Silveira. Mesa dos inocentes. Goiânia: Kelps, 2010. p. 23.)

A
I.
B
I e II.
C
I e III.
D
II e III.

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