Seria difícil encontrar hoje um crítico literário respeitável
que gostasse de ser apanhado defendendo como uma ideia a
velha antítese estilo e conteúdo. A esse respeito prevalece um
religioso consenso. Todos estão prontos a reconhecer que estilo
e conteúdo são indissolúveis, que o estilo fortemente individual
de cada escritor importante é um elemento orgânico de sua
obra e jamais algo meramente “decorativo”.
Na prática da crítica, entretanto, a velha antítese persiste
praticamente inexpugnada.
Susan Sontag. “Do estilo”. Contra a interpretação.
Consideradas no contexto, as expressões “religioso consenso”,
“orgânico” e “inexpugnada”, sublinhadas no texto, podem ser
substituídas, sem alteração de sentido, respectivamente, por:
Seria difícil encontrar hoje um crítico literário respeitável que gostasse de ser apanhado defendendo como uma ideia a velha antítese estilo e conteúdo. A esse respeito prevalece um religioso consenso. Todos estão prontos a reconhecer que estilo e conteúdo são indissolúveis, que o estilo fortemente individual de cada escritor importante é um elemento orgânico de sua obra e jamais algo meramente “decorativo”. Na prática da crítica, entretanto, a velha antítese persiste praticamente inexpugnada.
Susan Sontag. “Do estilo”. Contra a interpretação.
Consideradas no contexto, as expressões “religioso consenso”, “orgânico” e “inexpugnada”, sublinhadas no texto, podem ser substituídas, sem alteração de sentido, respectivamente, por: