Questão cec60244-6f
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Analise a imagem de Borges e o fragmento, extraído de Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto.
CATÁLOGO DA MOSTRA DE REDESCOBRIMENTO – Arte Popular. Anos Artes Visuais do Brasil. Fundação Bienal de São Paulo.
Xilogravura de J. Borges. O Presépio. São Paulo, 2000. p. 219.
COMEÇAM A CHEGAR PESSOAS TRAZENDO PRESENTES PARA O RECÉM-NASCIDO
– Minha pobreza tal é
que não trago presente grande:
trago para a mãe caranguejos
pescados por esses mangues;
mamando leite de lama
conservará nosso sangue.
– Minha pobreza tal é
que coisa não posso ofertar:
somente o leite que tenho
para meu filho amamentar;
aqui são todos irmãos,
de leite, de lama, de ar.
– Minha pobreza tal é
que não tenho presente melhor:
trago papel de jornal
para lhe servir de cobertor;
cobrindo-se assim de letras
vai um dia ser doutor.
[...]
NETO, João Cabral de Melo. Morte e vida severina e outros poemas em voz alta. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. p. 105-106.
A gravura e o texto se aproximam ao
Analise a imagem de Borges e o fragmento, extraído de Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto.
CATÁLOGO DA MOSTRA DE REDESCOBRIMENTO – Arte Popular. Anos Artes Visuais do Brasil. Fundação Bienal de São Paulo.
Xilogravura de J. Borges. O Presépio. São Paulo, 2000. p. 219.
COMEÇAM A CHEGAR PESSOAS TRAZENDO PRESENTES PARA O RECÉM-NASCIDO
– Minha pobreza tal é
que não trago presente grande:
trago para a mãe caranguejos
pescados por esses mangues;
mamando leite de lama
conservará nosso sangue.
– Minha pobreza tal é
que coisa não posso ofertar:
somente o leite que tenho
para meu filho amamentar;
aqui são todos irmãos,
de leite, de lama, de ar.
– Minha pobreza tal é
que não tenho presente melhor:
trago papel de jornal
para lhe servir de cobertor;
cobrindo-se assim de letras
vai um dia ser doutor.
[...]
NETO, João Cabral de Melo. Morte e vida severina e outros poemas em voz alta. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. p. 105-106.
A gravura e o texto se aproximam ao
CATÁLOGO DA MOSTRA DE REDESCOBRIMENTO – Arte Popular. Anos Artes Visuais do Brasil. Fundação Bienal de São Paulo.
Xilogravura de J. Borges. O Presépio. São Paulo, 2000. p. 219.
COMEÇAM A CHEGAR PESSOAS TRAZENDO PRESENTES PARA O RECÉM-NASCIDO
– Minha pobreza tal é
que não trago presente grande:
trago para a mãe caranguejos
pescados por esses mangues;
mamando leite de lama
conservará nosso sangue.
– Minha pobreza tal é
que coisa não posso ofertar:
somente o leite que tenho
para meu filho amamentar;
aqui são todos irmãos,
de leite, de lama, de ar.
– Minha pobreza tal é
que não tenho presente melhor:
trago papel de jornal
para lhe servir de cobertor;
cobrindo-se assim de letras
vai um dia ser doutor.
[...]
NETO, João Cabral de Melo. Morte e vida severina e outros poemas em voz alta. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. p. 105-106.
A gravura e o texto se aproximam ao
A
repetir incessantemente o espírito natalino, concretizado pela falta de esperança na vida dos retirantes.
B
realizarem uma releitura do nascimento de Jesus e da história bíblica, com base na realidade nordestina.
C
representar o presépio para negar as mensagens cristãs, que não resolvem a situação de miséria dos retirantes.
D
descrever a paisagem física e humana de forma fantasiosa, fugindo dos verdadeiros dramas e conflitos dos nordestinos.