As chuvas intensas provocam alagamentos
naturais que podem ser habituais e até mesmo
previsíveis, de acordo com os respectivos regimes
hidrometeorológicos de cada lugar. Contudo, esses
fenômenos transformam-se em desastres com
graves impactos quando
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A
Tema central: riscos e desastres hidrometeorológicos. A questão aborda quando enchentes e alagamentos naturais deixam de ser fenômenos previsíveis e passam a ser desastres — ou seja, quando há interação entre perigo (chuva intensa) e vulnerabilidade/exposição humana, gerando impactos sociais, econômicos, políticos e ambientais.
Resumo teórico: um desastre ocorre quando um evento natural afeta populações e bens. Fatores que ampliam impactos: ocupação de áreas de várzea e encostas, impermeabilização do solo urbano, falta de infraestrutura de drenagem e fragilidade institucional. Conceitos-base podem ser consultados no Sendai Framework (UNDRR) e na Lei nº 12.608/2012 (Política Nacional de Proteção e Defesa Civil).
Justificativa da alternativa A: A alternativa indica que alagamentos tornam-se desastres ao atingir áreas urbanas e provocar consequências ambientais, sociais, políticas e econômicas — definição coerente com a literatura sobre risco e desastre. Em áreas urbanas densas a exposição de pessoas, infraestrutura e serviços aumenta perdas e exige ações públicas, comprovando que A é a resposta correta.
Análise das alternativas incorretas:
B — Incorreta: limita o efeito a “apenas consequências ambientais nas áreas afetadas por deslizamentos”. Ignora impactos sociais, econômicos e a realidade de inundações urbanas que atingem populações e infraestrutura.
C — Incorreta: fala de grandes áreas no oceano e pesca; não corresponde a enchentes urbanas ou fluviais descritas no enunciado.
D — Incorreta: restringe ocorrência “apenas” a áreas urbanas com encostas e menciona solifluxão (processo de solo gelado típico de climas frios), o que não é aplicável à maioria dos alagamentos por chuvas intensas.
Estratégia de prova: ao ler “transformam-se em desastres”, procure alternativas que incluam impacto humano e institucional. Desconfie de opções que usem termos absolutos como “apenas” ou que desviem do contexto (oceano, solifluxão).
Fontes e referências úteis: Sendai Framework for Disaster Risk Reduction (UNDRR); Lei nº 12.608/2012; materiais da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






