Questão b44b18c2-ca
Prova:IF-PR 2015
Disciplina:Português
Assunto:Ortografia, Pontuação, Uso da Vírgula, Acentuação Gráfica: acento diferencial

Em relação ao texto, considere as seguintes afirmativas:

I) No quarto parágrafo, a expressão na juventude vem isolada por vírgula por se tratar de uma circunstância de tempo deslocada.
II) No quarto parágrafo, a conjunção E introduz uma ideia de proporção à oração anterior.
III) No quarto parágrafo, o verbo têm está no plural porque concorda com o sujeito plural os adultos.


Está(ão) correta(s):

Canadense prodígio já ajudou a perfurar mil poços em 16 países

    Ryan Hreljac não tem mais o ar infantil que ficou conhecido mundo afora, antes mesmo do fenômeno de viralização na internet. Em 1997, o menino canadense de 6 anos ficou incomodado ao descobrir que crianças na África não tinham acesso à água. Decidiu que precisava agir e juntou, durante quatro meses de serviços domésticos, os US$ 70 (equivalente hoje a R$ 280) que um professor havia dito que eram necessários para abrir um poço. Mas o dinheiro pagava apenas a bomba manual. Ryan não desistiu e começou, então, uma campanha emocionante que se espalhou por vários países. De lá para cá, mil poços abertos em 16 nações beneficiam 1 milhão de pessoas.
    Além das ações práticas para resolver problemas concretos e destacar a necessidade de preservação da água, Ryan – hoje recém-formado em Ciência Política Internacional e aos 24 anos – também se dedica a engajar pessoas. Já esteve em dezenas de conferências internacionais e deu palestras, pela internet, para centenas de escolas pelo mundo. (...) A Gazeta do Povo conversou com ele, via Skype, sobre o trabalho que vem desempenhando na Ryan’s Well Foundation. Confira a entrevista em que ele defende que nunca se é jovem demais para se engajar em uma causa.

Você acredita que os jovens estão engajados nas questões ambientais?

    Na juventude, eu acho que há diversas coisas que nos desencorajam a respeito de se envolver. Mas nessa fase você tem habilidades de olhar para os problemas de uma maneira mais simples. Quando eu era criança, não entendia o tamanho e a complexidade do problema. Mas porque eu queria fazer a diferença, eu fui lá e fiz. E eu não acho que os adultos têm esse tipo de mentalidade, sabe? Esse jeito de olhar razões para fazer algo, ao invés de olhar razões para não fazer algo. Você nunca é jovem demais para se engajar.

Como foi o seu primeiro contato com a perspectiva da falta de água?

Quando estava na primeira série, meu professor falou que iríamos arrecadar fundos para países subdesenvolvidos. E o que o meu professor teve que explicar, porque nós tínhamos apenas 6 anos, era que nem todas as crianças tinham acesso à água limpa. Ele disse que essas crianças tinham que andar mais de cinco quilômetros para conseguir água limpa. Só que eu não sabia quanto era cinco quilômetros e ele disse “são 5 mil passos”. Então eu fiz o caminho da minha sala para o bebedouro e vi que davam 10 passos e então fui e voltei algumas vezes para saber o quão longe seria o percurso dessas crianças. Eu acho que uma coisa que aprendemos especialmente quando somos crianças é sobre dividir e ter a consciência de justiça.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/ mundo. Acesso em 22.09.2015

A
apenas I.
B
apenas II.
C
apenas III.
D
I e III.

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