O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
estabeleceu uma hierarquia urbana, considerando os
diferentes níveis de polarização das cidades. Com
referência a essa hierarquia urbana, assinale a
alternativa correta.
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A
Tema e relevância: a questão trata da hierarquia urbana segundo o IBGE (conceito central em geografia urbana): níveis de centralidade e polarização expressam como cidades prestam serviços e exercem influência espacial. Compreender a classificação (metrópoles, capitais regionais, centros regionais, sub-regionais, locais e de zona) é essencial para interpretar redes urbanas e políticas territoriais.
Resumo teórico: a hierarquia urbana organiza cidades por capacidade de oferta de serviços especializados e extensão de sua área de influência. Quanto maior a hierarquia, maior a diversidade de funções e a amplitude de polarização. O IBGE sistematiza isso na publicação REGIC (Regiões de Influência das Cidades), definindo categorias e quantitativos.
Por que a alternativa A é correta: ela descreve os centros sub‑regionais como um estrato intermediário com atividades de gestão menos complexas, área de atuação limitada e vínculos frequentemente direcionados às metrópoles nacionais — descrição compatível com a tipologia do IBGE (REGIC), que caracteriza os sub‑regionais como centros com menor amplitude funcional e relacionamento com centros superiores. Fonte: IBGE — REGIC (2018).
Análise das alternativas incorretas:
B — fala em “Metrópole composta por 70 centros” e área de influência regional. Erro: metrópoles são o topo da hierarquia (poucos centros, não dezenas como 70) e não se definem por “estrato superior” regional dessa forma; há confusão entre categorias e números.
C — afirma que “Centros locais: 556 cidades” e ligação aos centros de Zona. Está equivocada na relação funcional: centros locais atendem arranjos locais mas não são necessariamente subordinados aos Centros de Zona; além disso, o número citado não corresponde à tipologia oficial apresentada pelo IBGE.
D — diz que “Capitais Regionais: doze principais centros”. As capitais regionais são mais numerosas e têm ampla influência direta; a alternativa reduz indevidamente sua quantidade e dimensão.
E — descreve Centros de Zona como >4.000 cidades que “servem apenas aos seus habitantes”. Exagero e imprecisão: centros de zona têm atuação bastante local, mas a afirmação absoluta de atuação limitada ao município é uma generalização errada e o número é impreciso.
Dica de prova: foque no papel funcional (o que cada nível faz) mais que em números isolados; desconfie de alternativas que misturam números corretos com descrições incorretas. Procure memorizar termos-chave do REGIC: metrópoles (topo), capitais regionais, centros regionais/sub‑regionais, locais e de zona.
Fontes: IBGE — REGIC (Regiões de Influência das Cidades), publicações e mapas temáticos do IBGE sobre hierarquia urbana.
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