Questão a727439b-70
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Diversos estudiosos buscam classificar as obras literárias em gêneros. A classificação aristotélica
tem sido utilizada para traçar as características dos gêneros literários (épico, lírico, dramático).
Conforme essa classificação, os textos literários são organizados em três gêneros: épico, lírico e
dramático. Identifique o gênero literário dos Textos 1, 2, 3 e 4, numerando-os de acordo com a
seguinte correspondência:
(1) gênero épico;
(2) gênero lírico;
(3) gênero dramático.
A sequência que identifica correta e respectivamente o gênero literário dos Textos 1, 2, 3 e 4 é:
Diversos estudiosos buscam classificar as obras literárias em gêneros. A classificação aristotélica
tem sido utilizada para traçar as características dos gêneros literários (épico, lírico, dramático).
Conforme essa classificação, os textos literários são organizados em três gêneros: épico, lírico e
dramático. Identifique o gênero literário dos Textos 1, 2, 3 e 4, numerando-os de acordo com a
seguinte correspondência:
(1) gênero épico;
(2) gênero lírico;
(3) gênero dramático.
A sequência que identifica correta e respectivamente o gênero literário dos Textos 1, 2, 3 e 4 é:
Os Textos 1, 2, 3 e 4 servem de base para a questão.
Texto 1
Anjo — Esta é; que demandais?
Fildalgo — Que me deixeis embarcar;
sou fidalgo de solar,
é bem que me recolhais.
Anjo — Não se embarca tirania
neste batel divinal.
Fildalgo — Não sei por que haveis por mal
que entre a minha senhoria.
Anjo — Para vossa fantasia
mui pequena é esta barca.
Fildalgo — Para senhor de tal marca
Não há aqui mais cortesia?
VICENTE, Gil. ―Auto da Barca do Inferno‖. In:______. Autos e farsas de Gil Vicente. São Paulo: Melhoramentos, 2012. Excertos.
Texto 2
Canto I
As armas e os Barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. São Paulo: Martin Claret, 2001. Excertos.
Texto 3
Rompe o poeta com a primeira impaciência querendo declarar-se e temendo perder por ousado
Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se uniformara:
Quem vira uma tal flor, que a não cortara,
Do verde pé, da rama fluorescente;
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus o não idolatrara?
Se pois como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que por bela, e por galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos. São Paulo: Cultrix, 1997.
Texto 4
Lira XIX – 1ª parte
Enquanto pasta alegre o manso gado,
Minha bela Marília, nos sentemos
À sombra deste cedro levantado.
Um pouco meditemos
Na regular beleza,
Que em tudo quanto vive, nos descobre
A sábia Natureza.
GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. São Paulo: DCD, 2010. Excertos.
Os Textos 1, 2, 3 e 4 servem de base para a questão.
Texto 1
Anjo — Esta é; que demandais?
Fildalgo — Que me deixeis embarcar;
sou fidalgo de solar,
é bem que me recolhais.
Anjo — Não se embarca tirania
neste batel divinal.
Fildalgo — Não sei por que haveis por mal
que entre a minha senhoria.
Anjo — Para vossa fantasia
mui pequena é esta barca.
Fildalgo — Para senhor de tal marca
Não há aqui mais cortesia?
VICENTE, Gil. ―Auto da Barca do Inferno‖. In:______. Autos e farsas de Gil Vicente. São Paulo: Melhoramentos, 2012. Excertos.
Texto 2
Canto I
As armas e os Barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. São Paulo: Martin Claret, 2001. Excertos.
Texto 3
Rompe o poeta com a primeira impaciência querendo declarar-se e temendo perder por ousado
Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se uniformara:
Quem vira uma tal flor, que a não cortara,
Do verde pé, da rama fluorescente;
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus o não idolatrara?
Se pois como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que por bela, e por galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos. São Paulo: Cultrix, 1997.
Texto 4
Lira XIX – 1ª parte
Enquanto pasta alegre o manso gado,
Minha bela Marília, nos sentemos
À sombra deste cedro levantado.
Um pouco meditemos
Na regular beleza,
Que em tudo quanto vive, nos descobre
A sábia Natureza.
GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. São Paulo: DCD, 2010. Excertos.
A
1 – 2 – 2 – 3.
B
3 – 2 – 2 – 2.
C
3 – 1 – 3 – 2.
D
1 – 2 – 3 – 1.
E
3 – 1 – 2 – 2.