No Nordeste, essas formações alongam-se do Maranhão ao Sul da Bahia. Elas resultam de depósitos recentes da era Cenozoica (período Quaternário) e alternam-se com formações mais elevadas, originárias de sedimentos da mesma era geológica, embora mais antigos (período terciário). Nessa área sedimentar, estão contidas grandes reservas de petróleo nos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão. (MOREIRA, 1998, p. 214).

A alternativa que melhor expressa as formas de relevo descritas no texto é a

Alternativa correta: B — Planícies e Tabuleiros Litorâneos.

Tema central: o enunciado descreve feições costeiras do Nordeste formadas por depósitos sedimentares recentes (Quaternário) que se estendem do Maranhão ao sul da Bahia e estão associadas a bacias sedimentares com grandes reservas de petróleo. É preciso identificar que tipos de relevo correspondem a essa descrição.

Resumo teórico rápido: Tabuleiros litorâneos são formas planas ou suavemente inclinadas, compostas por sedimentos recentes (areias, argilas) que recobrem a plataforma continental em áreas costeiras; associados a eles aparecem planícies costeiras (restingas, mangues, planícies aluviais). Bacias sedimentares costeiras neógenas/quaternárias concentram sedimentos onde se acumulam matéria orgânica, formando potenciais reservatórios de petróleo (fonte: Moreira, 1998; mapas geomorfológicos IBGE/CPRM).

Por que a alternativa B é a correta? O texto fala em depósitos recentes da era Cenozoica (Quaternário) ao longo do litoral NE e menciona grandes reservas de petróleo nos Estados citados — característica típica das planícies litorâneas e tabuleiros ligados às bacias sedimentares costeiras (ex.: Bacia do Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Potiguar, Ceará-Maranhão). Essas feições correspondem exatamente à alternativa B.

Análise das alternativas incorretas:

A — Planaltos e Serras do Leste‑Sudeste: refere‑se a maciços antigos e cristalinos da porção Sudeste do Brasil, não a sedimentos quaternários costeiros do Nordeste.

C — Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba: a Bacia do Parnaíba é interiorana (PI/MA) e suas chapadas são formações sedimentares mais antigas; não correspondem ao conjunto litoral Maranhão–Bahia com depósitos quaternários e petróleo costeiro.

D — Chapada Diamantina e Depressão do Tocantins: feições interiores (Chapada Diamantina no centro da Bahia; Depressão do Tocantins mais a sudoeste) — não descrevem a faixa costeira de sedimentos recentes nem a distribuição das bacias petrolíferas citadas.

E — Planalto da Borborema e Chapada Diamantina: ambas são áreas elevadas e antigas (cristalinas/mesozoicas), não os depósitos planos e recentes mencionados no enunciado.

Estratégia para provas: foque em palavras‑chave: “depósitos recentes/Quaternário”, “do Maranhão ao Sul da Bahia” (faixa costeira), “reservas de petróleo” (bacias sedimentares). Elimine alternativas que remetem a terrenos cristalinos antigos, chapadas interiores ou regiões fora do litoral.

Fontes sugeridas: Moreira (1998) citado no enunciado; mapas e notas técnicas do IBGE e CPRM sobre bacias sedimentares e geomorfologia costeira.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!