o caráter social do jogo torna-o uma necessidade regular como se fosse um complemento, um hábito necessário à vida do jogador.

Resposta: C — Certo

Tema central: a questão aborda o jogo como fenômeno cultural e social, e avalia se sua presença na vida humana assume caráter regular e necessário. Esse conhecimento exige compreensão de conceitos de ludicidade, cultura e socialização no âmbito das atividades físicas e esportivas.

Resumo teórico (claro e progressivo): autores clássicos como Huizinga (Homo Ludens) e Caillois (Man, Play and Games) defendem que o jogo é atividade cultural fundamental — não apenas entretenimento ocasional, mas um modo simbólico de interação social. Em muitas sociedades o jogo/competição torna‑se hábito social, ritual ou prática regular que integra laços, normas e identidades (ex.: festivais, ligas esportivas, brincadeiras infantis, torneios comunitários).

Justificativa da alternativa correta: considerar o jogo como necessidade regular não significa torná‑lo biológica necessidade, mas reconhecer seu caráter socialmente incorporado: gera rotinas, pertença e desenvolvimento de competências. A competição, presente historicamente, fortalece valores sociais (cooperação, regras, meritocracia) e faz do jogo uma prática recorrente na vida dos sujeitos — portanto a assertiva é adequada ao entendimento teórico e histórico.

Análise da alternativa equivocada (E): negar o caráter regular/social do jogo seria desconsiderar ampla evidência antropológica e sociológica que mostra como brincadeira e esporte organizados estruturam tempo livre, educação e rituais comunitários. Por isso a alternativa “Errado” não se sustenta.

Fontes indicadas: Johan Huizinga, Homo Ludens; Roger Caillois, Man, Play and Games; documentos e estudos de sociologia do esporte e políticas culturais que tratam o esporte como prática social e educativa.

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