Questão 984f79c1-d5
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Analise o fragmento de um poema, transcrito abaixo.
Quero que a estrofe cristalina
dobrada ao jeito,
do ourives, saia da oficina
sem um defeito:
E horas sem conta passo, mudo,
o olhar atento,
A trabalhar, longe de tudo,
o pensamento.
Porque o escrever – tanta perícia,
tanta requer,
que ofício tal... nem há notícia
de outra qualquer.
(Olavo Bilac. Poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002.)
O poema acima se insere na produção poética do
Parnasianismo. Esse período teve, como uma de suas
concepções nucleares, o culto da ‘arte pela arte’, ou ‘a
arte com fim em si mesma’. Tal concepção da poesia
parnasiana se revela no poema acima:
Analise o fragmento de um poema, transcrito abaixo.
Quero que a estrofe cristalina
dobrada ao jeito,
do ourives, saia da oficina
sem um defeito:
E horas sem conta passo, mudo,
o olhar atento,
A trabalhar, longe de tudo,
o pensamento.
Porque o escrever – tanta perícia,
tanta requer,
que ofício tal... nem há notícia
de outra qualquer.
(Olavo Bilac. Poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002.)
O poema acima se insere na produção poética do
Parnasianismo. Esse período teve, como uma de suas
concepções nucleares, o culto da ‘arte pela arte’, ou ‘a
arte com fim em si mesma’. Tal concepção da poesia
parnasiana se revela no poema acima:
A
pela linguagem despretensiosa e simples, sem
rodeios, a serviço unicamente da inspiração
poética.
B
pelo culto explícito do apuro ‘formal’; ou seja, o
apuro para que, do ponto de vista da forma, o
poema atinja a perfeição.
C
pela expressão de um lirismo intimista, a cada
verso confessado, sem, contudo, desmerecer a
razão e a objetividade.
D
pelo repúdio a elementos da poesia clássica,
sobretudo aqueles que estacam a primazia do
esmero linguístico.
E
pelos indícios de um forte compromisso social,
atribuindo às práticas literaturas uma função,
também, de engajamento político.