O estresse é algo inerente aos animais e serve como um
mecanismo de autopreservação. Entretanto, o estresse
persistente acaba provocando esgotamento físico e mental,
além de diminuir a resistência a infecções, prejudica o
funcionamento cardiovascular, digestivo e respiratório e
também o sistema neuroendócrino, sendo o principal
responsável pela maioria das doenças.
Com base nas informações apresentadas e nos
conhecimentos sobre estresse, marque V para as afirmativas
verdadeiras e F, para as falsas.
( ) Os maus hábitos alimentares, como ingestão excessiva
de cafeína, açúcar e sal, podem agravar o estresse do
organismo. ( ) Durante o processo de estresse, o organismo perde
vários nutrientes, vitaminas e minerais. Essas perdas
devem ser repostas pela ingestão de verduras, como
brócolis, chicória, acelga, alface e frutas, ricas em
vitaminas do complexo B e C, além de alguns minerais.
( ) incluir na rotina diária momentos de pausa para respirar
de forma mais profunda e relaxar, desconectando-se dos
estímulos externos, se constitui uma prática corporal
eficaz na prevenção do estresse.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para
baixo, é a
Gabarito comentado
Alternativa correta: C - V V V
Tema central: estresse e suas repercussões físicas e estratégias preventivas. É preciso compreender como fatores comportamentais (alimentação, consumo de estimulantes), perdas nutricionais durante estados crônicos e práticas corporais de relaxamento influenciam a saúde e a resistência a doenças.
Resumo teórico: O estresse crônico ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e o sistema simpático, elevando cortisol e catecolaminas. Isso aumenta demanda metabólica, altera absorção e uso de nutrientes, e pode reduzir imunidade. Intervenções simples — modificação dietética, reposição de micronutrientes quando indicado e técnicas de respiração/relaxamento — são medidas eficazes de prevenção e manejo (fonte: WHO; APA; NIMH).
Justificativa das afirmativas (de cima para baixo):
1ª afirmativa (V) — Verdadeira. Caféina em excesso, açúcar e sal podem agravar sintomas de ansiedade, insônia e hipertensão, intensificando a resposta ao estresse. Reduzir esses hábitos melhora a regulação autonômica e hormonal (fonte: American Psychological Association).
2ª afirmativa (V) — Verdadeira. Em estados de estresse há maior consumo de alguns nutrientes (vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio, zinco) e perdas por vias metabólicas e excreção. Verduras e frutas (brócolis, folhas verdes, frutas cítricas) fornecem vitamina C e folatos (B9) e contribuem com minerais; por isso fazem parte da reposição nutricional recomendada. Observação: outras fontes de B (carnes, cereais integrais, leguminosas) também são importantes, mas a afirmação é correta no sentido prático de recomendação alimentar para recuperação.
3ª afirmativa (V) — Verdadeira. Pausas respiratórias e técnicas de relaxamento (respiração diafragmática, mindfulness breve) reduzem ativação simpática, diminuem cortisol e promovem relaxamento muscular — medidas eficazes e de fácil aplicação na rotina para prevenção do estresse.
Análise das alternativas incorretas:
A (V F F) — incorreta porque classifica falsas as 2ª e 3ª afirmativas, ambas fundamentadas em evidências sobre nutrição e técnicas de respiração.
B (V V F) — incorreta porque nega a eficácia das pausas/respiração (3ª), quando há respaldo científico de redução da ativação do estresse por essas práticas.
D (F V V) — incorreta porque afirma que a 1ª é falsa; porém o consumo excessivo de cafeína, açúcar e sal realmente pode agravar o estresse.
Estratégia de prova: busque concordância com fisiologia básica (efeitos do cortisol e do sistema simpático), identifique termos absolutos e avalie se há respaldo científico prático (ex.: técnicas de respiração têm evidência clara). Em dúvidas sobre alimentação, lembre-se das fontes múltiplas de vitaminas B e da forte associação de verduras/frutas com vitamina C.
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