O texto deixa evidente que
Leia o texto para responder a questão.
Em Santiago do Iguape, interior da Bahia, que se reconheceu
quilombola há poucos anos, os jovens fazem questão
de não deixar a herança dos antepassados esquecida.
O grupo musical afro Bantos traz nas letras das músicas ensinamentos
sobre a escravidão, a tradição oral e a importância
de valorizar as origens. “A música foge da alma. Nenhum
ser humano consegue viver sem a música, então essa foi a
forma que nós encontramos de ligar as nossas raízes com a
juventude que vem chegando agora, que tem poucos ensinamentos
da nossa realidade”, conta o integrante do grupo,
Givanildo Bispo.
“Às vezes, se a gente parar para contar a história dos
nossos ancestrais, das nossas raízes, as pessoas não querem
nem ouvir. Mas acabam parando para ouvir uma boa música,
e os jovens vão aprendendo quem foram os avós deles,
os pais deles, de onde vieram, quem são”, destacou Bispo.
Na Comunidade do Kaonge, também na Bahia, os jovens
trocam muitas experiências com os mais velhos e não têm a
menor vontade de deixar os hábitos e as tradições para trás.
“Só em escutar as histórias dos nossos ancestrais é mais um
motivo para a gente ficar na comunidade. Mas tem que ter
resistência, dar continuidade, sempre vivenciar, acompanhando,
participando de todos os núcleos de produções – forma
de organização das comunidades da região em que todos
participam de atividades produtivas como pesca, cultivo de
plantas e produção de farinha –”, diz a jovem Jorlane Cabral
de Jesus, de 28 anos.
(http://www.ebc.com.br. Adaptado)
Leia o texto para responder a questão.
Em Santiago do Iguape, interior da Bahia, que se reconheceu quilombola há poucos anos, os jovens fazem questão de não deixar a herança dos antepassados esquecida. O grupo musical afro Bantos traz nas letras das músicas ensinamentos sobre a escravidão, a tradição oral e a importância de valorizar as origens. “A música foge da alma. Nenhum ser humano consegue viver sem a música, então essa foi a forma que nós encontramos de ligar as nossas raízes com a juventude que vem chegando agora, que tem poucos ensinamentos da nossa realidade”, conta o integrante do grupo, Givanildo Bispo.
“Às vezes, se a gente parar para contar a história dos nossos ancestrais, das nossas raízes, as pessoas não querem nem ouvir. Mas acabam parando para ouvir uma boa música, e os jovens vão aprendendo quem foram os avós deles, os pais deles, de onde vieram, quem são”, destacou Bispo.
Na Comunidade do Kaonge, também na Bahia, os jovens trocam muitas experiências com os mais velhos e não têm a menor vontade de deixar os hábitos e as tradições para trás. “Só em escutar as histórias dos nossos ancestrais é mais um motivo para a gente ficar na comunidade. Mas tem que ter resistência, dar continuidade, sempre vivenciar, acompanhando, participando de todos os núcleos de produções – forma de organização das comunidades da região em que todos participam de atividades produtivas como pesca, cultivo de plantas e produção de farinha –”, diz a jovem Jorlane Cabral de Jesus, de 28 anos.
(http://www.ebc.com.br. Adaptado)