Pondere sobre as relações sintáticas do
seguinte período: “Vivia, no entanto, tão
desassossegado, receando qualquer atentado por
parte da esposa, cujo caráter conhecia, que pedira
garantias de vida às autoridades e andava pelas
ruas sob a guarda do destacamento policial” (linhas
45-50). Escreva V para a assertiva verdadeira e F
para a assertiva falsa.
( ) O período, como um todo, relaciona-se
com o período anterior, fazendo-lhe
restrição ao conteúdo, o que se destaca
pelo uso da conjunção no entanto.
Relaciona-se também com o período
posterior, o qual lhe faz oposição
explicitada pela conjunção mas, que os
liga.
( ) A oração “Vivia, no entanto, tão
desassossegado” relaciona-se com o
conjunto de orações coordenadas entre
si: “que pedira garantias de vida às
autoridades e andava pelas ruas sob a
guarda do destacamento policial”. Essas
orações introduzem, em relação à
primeira, a ideia de consequência.
( ) A oração “cujo caráter conhecia”
relaciona-se unicamente com a anterior,
“receando qualquer atentado por parte
da esposa”, à qual se liga por meio do
pronome relativo cujo. Pode, inclusive,
ser retirada do enunciado, sem prejuízo
de seu conteúdo. Essa retirada,
entretanto, enfraquece a enunciação.
( ) A oração “receando qualquer atentado
por parte da esposa”, liga-se, ainda, à
primeira oração, “Vivia, no entanto, tão
desassossegado”, e introduz uma ideia
de concessão.
( ) A primeira oração, “Vivia, no entanto,
tão desassossegado” é a oração principal
das orações que com ela se relacionam e
para ela funcionam como termo
sintático. Por outro lado, a oração
“receando qualquer atentado por parte
da esposa” é oração principal para a
oração “cujo caráter conhecia”, que lhe
serve como termo sintático, adjunto
adnominal.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Pondere sobre as relações sintáticas do seguinte período: “Vivia, no entanto, tão desassossegado, receando qualquer atentado por parte da esposa, cujo caráter conhecia, que pedira garantias de vida às autoridades e andava pelas ruas sob a guarda do destacamento policial” (linhas 45-50). Escreva V para a assertiva verdadeira e F para a assertiva falsa.
( ) O período, como um todo, relaciona-se com o período anterior, fazendo-lhe restrição ao conteúdo, o que se destaca pelo uso da conjunção no entanto. Relaciona-se também com o período posterior, o qual lhe faz oposição explicitada pela conjunção mas, que os liga.
( ) A oração “Vivia, no entanto, tão desassossegado” relaciona-se com o conjunto de orações coordenadas entre si: “que pedira garantias de vida às autoridades e andava pelas ruas sob a guarda do destacamento policial”. Essas orações introduzem, em relação à primeira, a ideia de consequência.
( ) A oração “cujo caráter conhecia” relaciona-se unicamente com a anterior, “receando qualquer atentado por parte da esposa”, à qual se liga por meio do pronome relativo cujo. Pode, inclusive, ser retirada do enunciado, sem prejuízo de seu conteúdo. Essa retirada, entretanto, enfraquece a enunciação.
( ) A oração “receando qualquer atentado por parte da esposa”, liga-se, ainda, à primeira oração, “Vivia, no entanto, tão desassossegado”, e introduz uma ideia de concessão.
( ) A primeira oração, “Vivia, no entanto, tão desassossegado” é a oração principal das orações que com ela se relacionam e para ela funcionam como termo sintático. Por outro lado, a oração “receando qualquer atentado por parte da esposa” é oração principal para a oração “cujo caráter conhecia”, que lhe serve como termo sintático, adjunto adnominal.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual
cearense Gustavo Barroso, que nasceu em
Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de
Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta,
romancista, foi membro da Academia Brasileira de
Letras. A obra À margem da história do Ceará, em
dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião
de setenta e seis artigos e crônicas que falam
exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608
e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do
segundo volume e, como vocês poderão ver, é um
artigo sobre a obra do também cearense Manuel de
Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se
de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael
Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de
Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações
entre essa obra literária e a verdade histórica que
ela transfigura.

Gustavo Barroso. À margem da história do
Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
Gustavo Barroso. À margem da história do
Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.