Tratando-se da área submetida à influência de
climas semi-áridos ou secos, as demais condições
geoambientais tenderão a apresentar as seguintes
características
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: climas semiáridos e suas implicações sobre solos, hidrografia e vegetação. É fundamental conhecer os efeitos do déficit hídrico (precipitação baixa e irregular + alta evapotranspiração) sobre o ambiente para responder com segurança.
Resumo teórico: em zonas semiáridas há chuvas escassas e concentradas, longo período de seca e forte evaporação. Isso reduz a formação e o espessamento do solo (pedogênese limitada), favorece rios intermitentes/temporários e seleciona vegetação xerófila, frequentemente caducifólia (perde folhas na seca) e com cactáceas e espécies suculentas. (Ver: IBGE — Geografia do Brasil; princípios de clima e biomas; Köppen para classificação climática.)
Justificativa da alternativa B: "solos rasos, rios intermitentes e vegetação caducifoliar com cactáceas frequentes" reúne os três efeitos esperados do semiárido: solo pouco desenvolvido, drenagem descontínua (rios que secam parte do ano) e flora adaptada à seca (xeromorfia, caducifolia, cactáceas). Portanto, descreve corretamente o conjunto geoambiental típico.
Análise das alternativas incorretas:
A) solos espessos, rios perenes e vegetação arbórea/florestal — caracteriza climas úmidos; incompatível com déficit hídrico constante.
C) solos rasos (ok), rios perenes (incompatível) e vegetação de cerrado — o cerrado é savânico com adaptações sazonais, mas não é sinônimo de semiárido; rios do cerrado podem ser perenes em muitas áreas.
D) solos espessos (inválido) e vegetação de floresta plúvio-nebular — essa floresta requer alta umidade e neblina contínua, típica de zonas montanhosas úmidas, oposta ao semiárido.
Estratégia de prova: ao ver “semi-árido/seco”, priorize alternativas que apresentem escassez de água (rios intermitentes, vegetação xerófila, solo pouco desenvolvido). Desconfie de combinações que misturam elementos de climas úmidos com o termo “seco”.
Fontes sugeridas: IBGE — Estudos sobre biomas e clima; Embrapa (textos sobre zonas semiáridas); Köppen (classificação climática) — para leitura complementar.
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