É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras
arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e
bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão.
Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a
quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio.
Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros
termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa
de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais
completa.
Embora os festejos juninos sejam uma herança
da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das
tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita
gente dança sem saber.
As influências estrangeiras são muitas nas festas dos
três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13,
e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de
damas” nada mais é do que a troca de damas na dança,
do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se
aproximam e se cumprimentam, também é francês, e
vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o
“balancê”, que também vem de bailar em francês.
SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com.
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado).
Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha
como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia
a descrição de
É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais completa.
Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber.
As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em francês.
SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado).
Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a descrição de