O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante
dos especialistas. E essa nem é uma profecia nova.
Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas
para atrair leitores na era da comunicação nervosa,
rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal?
Onde mora seu encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum
outro formato de comunicação de ideias, histórias,
imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que
precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um
jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a
apresentam como tendência irreversível, modeladora do
futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é
substituído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de
seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas.
E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com
as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica,
digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal
tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia,
opinião, humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para
milhares, que retuítam para outros milhares o que foi
postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos
on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma
notícia estática, uma foto parada, um infográfico fixo?
Terá mais chance se continuar sendo jornal.
LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).
Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias
da comunicação e da informação nas diferentes mídias.
A partir da análise do texto, conclui-se que essas
tecnologias
O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas para atrair leitores na era da comunicação nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal? Onde mora seu encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que retuítam para outros milhares o que foi postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um infográfico fixo?
Terá mais chance se continuar sendo jornal.
LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).
Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias
da comunicação e da informação nas diferentes mídias.
A partir da análise do texto, conclui-se que essas
tecnologias