O continente Americano foi conquistado e colonizado a partir do final do século XV por nações europeias que se fixaram e estabeleceram seus domínios. Já no final do século XVIII, as colônias deram início aos seus processos de independência das respectivas metrópoles.

Sobre esse processo histórico, assinale a alternativa correta.

Resposta correta: Alternativa B

Tema central: Independências nas Américas (final do século XVIII e início do XIX). É preciso reconhecer cronologias, protagonistas e o papel de potências europeias (apoios militares, diplomáticos e financeiros) para distinguir eventos e líderes corretos.

Resumo teórico breve: A Revolução Americana (1775–1783) culminou na Declaração de Independência em 1776. George Washington foi o comandante militar das forças revolucionárias; a vitória decisiva em Yorktown (1781) contou com o apoio naval e militar francês. A França assinou o Tratado de Aliança (1778) e provêra dinheiro, tropas e marinha; a Espanha, aliada oficiosa contra a Grã-Bretanha, declarou guerra a partir de 1779 e ajudou a desgastar recursos britânicos (ex.: ações de Bernardo de Gálvez no Golfo do México).

Por que a B está correta: ela identifica corretamente o ano-chave (1776), o líder militar norte-americano (George Washington) e reconhece o apoio fundamental da França — e, de forma justificável, da Espanha — para consolidar a independência e garantir vitória frente à coroa britânica.

Análise das alternativas incorretas:

A — Incorreta. Agustín de Iturbide foi líder mexicano (independência do México, 1821), não das guerras do Rio da Prata. As independências do Prata envolveram figuras como José de San Martín, Manuel Belgrano e José Gervasio Artigas.

C — Incorreta. O Brasil proclamou a independência em 1822 sob Dom Pedro I e constituiu o Império do Brasil, não uma república imediata; além disso, a alternativa apresenta uma leitura equivocada sobre “expulsão de comerciantes reacionários”.

D — Incorreta. Pancho Villa e Emiliano Zapata foram líderes da Revolução Mexicana (início em 1910), muito posterior à independência mexicana (1810–1821), conduzida por Hidalgo, Morelos e, posteriormente, Iturbide.

E — Incorreta e anacrônica. Simón Bolívar defendia repúblicas e certo autoritarismo executivo, mas não “ditadura comunista” (ideologia inexistente na época). Sua derrota política e a fragmentação da Gran Colômbia se devem a regionalismos e disputas locais, não a propostas comunistas.

Dica de prova: cheque datas, vincule líderes aos processos corretos e procure anacronismos (ex.: comunismo no início do século XIX; Villa/Zapata em 1810). Nomes e anos são as pistas mais seguras.

Fontes recomendadas: Treaty of Alliance (1778); Enciclopédia Britannica — entradas sobre American Revolution, George Washington, Bernardo de Gálvez; Robert Middlekauff, The Glorious Cause (história da Revolução Americana).

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