Questão 76a16087-ad
Prova:FGV 2015
Disciplina:Português
Assunto:Interpretação de Textos

Ao discutir a adoção do euro como moeda entre os países europeus, o autor mostra que

 
    Na virada do século, chegou o euro. Na prática, era como se o marco alemão mudasse de nome para “euro" e passasse a suprir o resto do continente (a maior parte dele, pelo menos). Parecia bom para todas as partes. Os governos dos países menos pibados passariam a receber os impostos dos seus cidadãos em euros, uma moeda garantida pelo PIB alemão. Impostos servem para pagar as dívidas dos governos – além da lagosta dos governantes. E agora os contribuintes pagavam em euros. Resultado: o mercado passou a emprestar para os países bagunçados da Europa a juros baixíssimos.

      Aí choveu euro na periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para suportar o peso de uma moeda forte.

      Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.

(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)


A
a nova moeda, em razão de sua estabilidade, permitiu que os países da Europa com fragilidade econômica pudessem tomar empréstimos a juros mais baixos, o que garantiu o fortalecimento das economias e dos governos.
B
a moeda alemã acabou se tornando a garantia da nova moeda, graças ao PIB do país. Isso, aliado ao aquecimento da economia na periferia da Europa, acabou por equalizar as dívidas da maior partes dos países de menor PIB.
C
os países com menor PIB acabaram tendo a ilusão de que a nova moeda seria a redenção de suas economias, o que de fato não aconteceu, pois, entre outros fatores, houve queda de arrecadação e mantiveram-se os gastos do governo.
D
a fragilidade da nova moeda acabou por abalar a economia de países estáveis, como a Alemanha, que, assim como os europobres, viu diminuir a arrecadação de impostos e, consequentemente, teve de recorrer a empréstimos.
E
os países que passaram a tomar mais dinheiro emprestado por conta da queda na arrecadação fizeram com que a nova moeda, inicialmente forte, passasse a se fragilizar ante um cenário de pouca arrecadação e de endividamento.

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