Com a prática de uma atividade física, todas as pessoas podem alcançar os contornos corporais ideais, ou seja, o padrão de corpo estabelecido socialmente.

Resposta correta: E — Errado

Tema central: a questão trata da relação entre atividade física, saúde e os padrões estéticos socialmente estabelecidos (padronização dos corpos). É preciso diferenciar benefícios reais da atividade física (saúde, função, longevidade) da ideia de que ela garante, para todos, o “contorno corporal ideal”.

Resumo teórico e justificativa: a prática regular de exercício traz benefícios comprovados: melhora da capacidade cardiorrespiratória, massa muscular, controle glicêmico, saúde mental e redução do risco de doenças crônicas (OMS — Diretriz de 2020; ACSM). No entanto, o formato e "contorno" corporal resultantes de treinamento dependem de múltiplos fatores não controláveis apenas pela atividade física: genética, sexo biológico, idade, composição corporal basal, mecanismos endócrinos, padrões alimentares, condições metabólicas e determinantes socioeconômicos.

Portanto, afirmar que "todas as pessoas podem alcançar os contornos corporais ideais (padrão social) com a prática de atividade física" é falso. A atividade física melhora saúde e composição corporal, mas não assegura que cada indivíduo atinja um padrão estético socialmente construído.

Fontes relevantes (resumo): OMS — Diretrizes de Atividade Física e Comportamento Sedentário (2020); American College of Sports Medicine — Guidelines/position statements sobre exercício, composição corporal e perda de peso.

Análise das alternativas:

E — Errado (correta): correta porque a afirmação é absolutista e ignora fatores genéticos, hormonais, nutricionais e socioculturais que limitam a uniformização do corpo apenas pela prática de exercícios.

C — Certo (incorreta): incorreta porque pressupõe universalidade do resultado estético do exercício. É uma generalização que confunde saúde com um padrão estético socialmente imposto.

Dica de interpretação para provas: desconfie de frases absolutas ("todas", "sempre", "todos podem") — elas costumam indicar alternativa falsa quando o tema envolve variabilidade individual (genética, socioeconômica, clínica). Aqui, a pegadinha é confundir benefício comprovado (saúde) com garantia estética universal.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!