Questão 6e3fd4bd-34
Prova:
Disciplina:
Assunto:
TEXTO 2
I
Corre em mim
(devastado)
um rio de revolta
e
cicio.
Por nada deste mundo
há de saber-se afogado,
senão por sua sede
e seu desvio!
II
Tudo que edifico
na origem milenar da espera
é poder
do que não pode
e se revela
ad mensuram.
(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 23-24.)
A fala da lírica de Delermando Vieira (Texto 2), na
sua maneira enigmática e obscura, exprime as perspectivas
da lírica contemporânea, que não pode ser colocada
em dúvida quanto à sua significação. Nesse sentido, sua
obra poética tem como prioridade a polissemia da linguagem
com seus mistérios e matizes, mesmo que esse
poeta seja acusado muitas vezes de enigmático. No entanto,
a poesia é mesmo um enigma e um ouriço não
muito acessível. Considerando a poesia de Delermando
Vieira e tendo como exemplo o texto selecionado, marque
a alternativa verdadeira:
TEXTO 2
I
Corre em mim
(devastado)
um rio de revolta
e
cicio.
Por nada deste mundo
há de saber-se afogado,
senão por sua sede
e seu desvio!
II
Tudo que edifico
na origem milenar da espera
é poder
do que não pode
e se revela
ad mensuram.
(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 23-24.)
A fala da lírica de Delermando Vieira (Texto 2), na sua maneira enigmática e obscura, exprime as perspectivas da lírica contemporânea, que não pode ser colocada em dúvida quanto à sua significação. Nesse sentido, sua obra poética tem como prioridade a polissemia da linguagem com seus mistérios e matizes, mesmo que esse poeta seja acusado muitas vezes de enigmático. No entanto, a poesia é mesmo um enigma e um ouriço não muito acessível. Considerando a poesia de Delermando Vieira e tendo como exemplo o texto selecionado, marque a alternativa verdadeira:
I
Corre em mim
(devastado)
um rio de revolta
e
cicio.
Por nada deste mundo
há de saber-se afogado,
senão por sua sede
e seu desvio!
II
Tudo que edifico
na origem milenar da espera
é poder
do que não pode
e se revela
ad mensuram.
(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 23-24.)
A fala da lírica de Delermando Vieira (Texto 2), na sua maneira enigmática e obscura, exprime as perspectivas da lírica contemporânea, que não pode ser colocada em dúvida quanto à sua significação. Nesse sentido, sua obra poética tem como prioridade a polissemia da linguagem com seus mistérios e matizes, mesmo que esse poeta seja acusado muitas vezes de enigmático. No entanto, a poesia é mesmo um enigma e um ouriço não muito acessível. Considerando a poesia de Delermando Vieira e tendo como exemplo o texto selecionado, marque a alternativa verdadeira:
A
Como poeta contemporâneo, Vieira cria um eu
lírico que se vê projetado no mundo interior e
mostra que pode traduzir perfeitamente os seus
sentimentos.
B
A poesia de Delermando Vieira exige atenção, conhecimento
e sensibilidade. Seus textos são densos
e possuem lâminas que sangram uma existência
dolorida e conduzem o leitor a um mundo de verdades
e vivências.
C
Na poesia contemporânea, o sujeito explicitado
como “eu" se refere a uma pessoa particular.
D
Não existe uma distinção entre o poeta do texto e o
poeta real, isto é, entre aquele que fala no poema e o
homem comum que escreve. O “eu" poético filosofa
sobre a morte como o fim absoluto de qualquer coisa
de positivo: um ser humano, um animal, uma planta,
uma amizade, uma aliança, a paz, uma época.