As taxas de mortalidade infantil são as mesmas para as regiões Norte e Sul do país.

Alternativa correta: E — Errado

Tema central: desigualdades regionais e mortalidade infantil. A questão exige saber que as taxas de mortalidade infantil variam entre as regiões do país, sendo reflexo de diferenças socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde.

Resumo teórico conciso: Mortalidade infantil = número de óbitos de crianças <1 ano por 1000 nascidos vivos. Indicador sensível às condições sociais: renda, educação materna, saneamento, vacinação, assistência pré-natal e parto. Fontes oficiais: IBGE, Ministério da Saúde (DATASUS) e relatórios da ONU/UNICEF mostram diferenças regionais persistentes.

Por que a assertiva é falsa? Historicamente e pelas séries estatísticas mais recentes, as regiões Norte e Nordeste apresentam taxas de mortalidade infantil mais altas que as regiões Sul e Sudeste. A região Sul tem indicadores mais próximos aos melhores níveis nacionais devido a melhores condições socioeconômicas e maior cobertura de serviços de saúde. Logo, afirmar que as taxas são as mesmas entre Norte e Sul é incorreto.

Fatores explicativos (resumo prático): em regiões com maior pobreza e menor acesso a saneamento e saúde pública (frequente no Norte), a mortalidade infantil tende a ser maior. No Sul, maior cobertura de atenção básica, melhores índices educacionais e infraestrutura reduzem essa mortalidade.

Dica de prova: desconfie de termos absolutos como “as mesmas”. Em temas de estratificação e desigualdade, procure evidências empíricas (IBGE, DATASUS, UNICEF) e considere determinantes sociais. Quando a afirmação generaliza identidades entre regiões com perfis distintos, provavelmente está errada.

Fontes sugeridas para consulta rápida: IBGE (PNAD e indicadores sociais), DATASUS (TabNet — mortalidade), relatórios UNICEF/Ministério da Saúde sobre mortalidade infantil.

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