Pesquisas realizadas por organismos nacionais e internacionais apontam que os negros e os pardos brasileiros recebem salários menores e têm acesso restrito às melhores condições de habitação, saúde e educação formal.

Resposta: Certo (C)

Tema central: Desigualdade racial no Brasil inserida na discussão mais ampla de estratificação social — trata da distribuição desigual de renda, oportunidades e acesso a serviços entre grupos raciais.

Resumo teórico e evidências: A estratificação social combina fatores econômicos, educacionais e residenciais. No Brasil, estudos e pesquisas oficiais (IBGE — PNAD Contínua; Ipea; relatórios de organismos internacionais) mostram que pretos e pardos, em média, têm rendimentos inferiores aos brancos e enfrentam maiores obstáculos no acesso à moradia de qualidade, saúde e educação formal. Esse padrão resulta de discriminação estrutural, segregação ocupacional e diferenças históricas de capital social e educacional.

Por que a alternativa C é correta: A afirmação sintetiza dados empíricos e explicações sociológicas consolidadas: negros e pardos apresentam menores salários médios e piores indicadores de habitação, saúde e escolaridade. Considerando a consistência das estatísticas e a fundamentação teórica sobre racismo estrutural, a sentença está correta.

Estratégia para resolver questões semelhantes: procure por palavras-chave que indiquem desigualdade generalizada ("recebem salários menores", "acesso restrito") e verifique se há suporte por fontes confiáveis (IBGE, Ipea, relatórios da ONU/Unesco). Desconfie apenas se a proposição fizer generalizações absolutas sem fonte — aqui, porém, há respaldo empírico.

Referências indicativas: IBGE — PNAD Contínua; Ipea — estudos sobre desigualdade racial; relatórios internacionais sobre desigualdade e raça (ONU). Consulte esses órgãos para dados atualizados.

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