Questão 52d68bb5-d6
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Com base na obra de Machado de Assis, preencha
os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Tanto Dom Casmurro quanto Memórias Póstumas
de Brás Cubas têm em comum o fato de
serem livros narrados em primeira pessoa. Além
disso, ambos os personagens pertencem à elite
carioca do século XIX.
( ) O livro Memórias Póstumas de Brás Cubas
encerra-se com um capítulo todo feito de negativas,
no qual o narrador enumera uma série de
faltas de que sofreu em vida, entre elas o fato de
não ter tido filhos e, assim, não ter transmitido a
ninguém a herança de nossa miséria.
( ) Há um consenso entre os críticos quanto a Dom
Casmurro ser um romance baseado nas memó-
rias sinceras de um homem traído.
( ) Machado atuou em diversas áreas das Letras
brasileiras. O autor escreveu romances, contos,
crítica literária; porém, deixou de lado o teatro e
a poesia.A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é
Com base na obra de Machado de Assis, preencha
os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Tanto Dom Casmurro quanto Memórias Póstumas
de Brás Cubas têm em comum o fato de
serem livros narrados em primeira pessoa. Além
disso, ambos os personagens pertencem à elite
carioca do século XIX.
( ) O livro Memórias Póstumas de Brás Cubas
encerra-se com um capítulo todo feito de negativas,
no qual o narrador enumera uma série de
faltas de que sofreu em vida, entre elas o fato de
não ter tido filhos e, assim, não ter transmitido a
ninguém a herança de nossa miséria.
( ) Há um consenso entre os críticos quanto a Dom
Casmurro ser um romance baseado nas memó-
rias sinceras de um homem traído.
( ) Machado atuou em diversas áreas das Letras
brasileiras. O autor escreveu romances, contos,
crítica literária; porém, deixou de lado o teatro e
a poesia.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é
“Caio é um homem, os homens são mortais, logo Caio
é mortal, [esse silogismo] parecera-lhe, durante toda
a sua vida, correto em relação a Caio, mas de modo
algum em relação a ele.”
TOLSTOI, Lev. A morte de Ivan Ilitch. São Paulo:
Editora 34, 2006.
Exceção entre os animais, o homem é o único que
carrega consigo a certeza da sua própria morte.
Esse conhecimento antecipado serve tanto de medida
e restrição para as ambições da vida quanto de
combustível para atos que garantam algum tipo de
imortalidade. De maneira geral, ao defrontar-se com
a morte, o ser humano tem noção dos seus limites e
daquilo que é possível fazer enquanto está vivo. Planos,
viagens, sonhos são marcos postos entre cada
um e seu próprio fim. Nesta prova você se deparará
com textos que refletem sobre esse tema.
Memórias
Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
“– “Morto! morto!” dizia consigo.
E a imaginação dela, como as cegonhas que
um ilustre viajante viu desferirem o voo desde o
Ilisso às ribas africanas, sem embargo das ruínas
e dos tempos, – a imaginação dessa senhora também
voou por sobre os destroços presentes até às
ribas de uma África juvenil... Deixá-la ir; lá iremos
mais tarde; lá iremos quando eu me restituir aos
primeiros anos. Agora, quero morrer tranquilamente,
metodicamente, ouvindo os soluços das damas, as
falas baixas dos homens, a chuva que tamborila nas
folhas de tinhorão da chácara, e o som estrídulo de
uma navalha que um amolador está afiando lá fora, à
porta de um correeiro. Juro-lhes que essa orquestra
da morte foi muito menos triste do que podia parecer.
De certo ponto em diante chegou a ser deliciosa. A
vida estrebuchava-me no peito, com uns ímpetos de
vaga marinha, esvaía-se-me a consciência, eu descia
à imobilidade física e moral, e o corpo fazia-se-me
planta, e pedra e lodo, e coisa nenhuma.
Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que
foi menos a pneumonia, do que uma ideia grandiosa
e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor
me não creia, e todavia é verdade. Vou expor-lhe
sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.”
“Caio é um homem, os homens são mortais, logo Caio
é mortal, [esse silogismo] parecera-lhe, durante toda
a sua vida, correto em relação a Caio, mas de modo
algum em relação a ele.”
TOLSTOI, Lev. A morte de Ivan Ilitch. São Paulo:
Editora 34, 2006.
Exceção entre os animais, o homem é o único que
carrega consigo a certeza da sua própria morte.
Esse conhecimento antecipado serve tanto de medida
e restrição para as ambições da vida quanto de
combustível para atos que garantam algum tipo de
imortalidade. De maneira geral, ao defrontar-se com
a morte, o ser humano tem noção dos seus limites e
daquilo que é possível fazer enquanto está vivo. Planos,
viagens, sonhos são marcos postos entre cada
um e seu próprio fim. Nesta prova você se deparará
com textos que refletem sobre esse tema.
Memórias
Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
“– “Morto! morto!” dizia consigo.
E a imaginação dela, como as cegonhas que
um ilustre viajante viu desferirem o voo desde o
Ilisso às ribas africanas, sem embargo das ruínas
e dos tempos, – a imaginação dessa senhora também
voou por sobre os destroços presentes até às
ribas de uma África juvenil... Deixá-la ir; lá iremos
mais tarde; lá iremos quando eu me restituir aos
primeiros anos. Agora, quero morrer tranquilamente,
metodicamente, ouvindo os soluços das damas, as
falas baixas dos homens, a chuva que tamborila nas
folhas de tinhorão da chácara, e o som estrídulo de
uma navalha que um amolador está afiando lá fora, à
porta de um correeiro. Juro-lhes que essa orquestra
da morte foi muito menos triste do que podia parecer.
De certo ponto em diante chegou a ser deliciosa. A
vida estrebuchava-me no peito, com uns ímpetos de
vaga marinha, esvaía-se-me a consciência, eu descia
à imobilidade física e moral, e o corpo fazia-se-me
planta, e pedra e lodo, e coisa nenhuma.
Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que
foi menos a pneumonia, do que uma ideia grandiosa
e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor
me não creia, e todavia é verdade. Vou expor-lhe
sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.”
A
V – V – F – F
B
V – V – V – F
C
V – F – F – V
D
F – V – V – F
E
F – F – V – V