Questão 4e8fa3f9-e6
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Estabeleça a relação adequada, considerando os conhecimentos acerca da sintaxe da língua.
I. Predicativo.
II. Sujeito da oração.
III. Adjunto adnominal.
IV. Complemento verbal direto.
V. Complemento verbal indireto.( ) “essa concepção” (1º§)( ) o destacado em “permanece vaga” (3º§)( ) o elemento destacado em “reproduzi-las” (1º§)( ) o destacado em “bem-estar físico, psíquico e social” (2º§)A sequência está correta em
Estabeleça a relação adequada, considerando os conhecimentos acerca da sintaxe da língua.
I. Predicativo.
II. Sujeito da oração.
III. Adjunto adnominal.
IV. Complemento verbal direto.
V. Complemento verbal indireto.
( ) “essa concepção” (1º§)
( ) o destacado em “permanece vaga” (3º§)
( ) o elemento destacado em “reproduzi-las” (1º§)
( ) o destacado em “bem-estar físico, psíquico e social” (2º§)
A sequência está correta em
Texto para responder às questão
A saúde em pedaços: os determinantes
sociais da saúde (DSS)
A redução da saúde à sua dimensão biológica se
constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque
essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance
quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a
assistência individual e curativa, constituindo-se em uma
espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso,
ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora
hegemônica, não existe sem ser tensionada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na
primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde
não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o
porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de
Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de
definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico,
psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o
mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?
Na formulação da OMS essa questão permanece vaga.
O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito
ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter
absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.
Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente,
com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na
Medicina Social Latino-Americana) que superaram as
dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e
individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde
enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem
estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos,
mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e
doença são dois momentos de um mesmo processo,
coexistem, uma explicando a existência da outra.
O predomínio de uma ou de outra depende do recorte
e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa
forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo
biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é
parte relevante do processo saúde-doença.
Possui o mérito (com autores como Berlinguer,
Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira,
entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se
manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um
processo de determinação social. Processo esse que é
histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só
pode ser processo por causa dessas características. Ele nem
pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável
ou imune às transformações sociais, nem pode ser
considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores
quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos,
como uma massa homogênea e amorfa.
(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do
PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca.
Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4
aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)
Texto para responder às questão
A saúde em pedaços: os determinantes
sociais da saúde (DSS)
A redução da saúde à sua dimensão biológica se
constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque
essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance
quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a
assistência individual e curativa, constituindo-se em uma
espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso,
ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora
hegemônica, não existe sem ser tensionada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na
primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde
não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o
porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de
Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de
definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico,
psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o
mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?
Na formulação da OMS essa questão permanece vaga.
O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito
ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter
absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.
Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente,
com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na
Medicina Social Latino-Americana) que superaram as
dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e
individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde
enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem
estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos,
mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e
doença são dois momentos de um mesmo processo,
coexistem, uma explicando a existência da outra.
O predomínio de uma ou de outra depende do recorte
e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa
forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo
biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é
parte relevante do processo saúde-doença.
Possui o mérito (com autores como Berlinguer,
Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira,
entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se
manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um
processo de determinação social. Processo esse que é
histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só
pode ser processo por causa dessas características. Ele nem
pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável
ou imune às transformações sociais, nem pode ser
considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores
quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos,
como uma massa homogênea e amorfa.
(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do
PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca.
Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4
aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)
A
III, II, I, V.
B
V, I, III, II.
C
II, I, IV, III.
D
I, III, II, IV.
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