Atentando para o emprego, na crônica, das expressões descer dos exemplos do passado (linhas 14-15); andar de pulga atrás da orelha (linhas 31-32); quebrar a cabeça (linha 43), assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma.

( ) O uso das duas últimas expressões, que são de cunho popular, distancia a crônica dos padrões literários.

( ) A expressão andar de pulga atrás da orelha significa "estar desconfiado, prevenido, de sobreaviso".

( ) O sentido da expressão quebrar a cabeça é "ser acometido de loucura; perder o juízo".

( ) Em descer dos exemplos do passado, o verbo descer é usado com o sentido de assumir uma atitude cética em relação às virtudes do passado.

A sequência correta, de cima para baixo, é

As expressões “andar de pulga atrás da orelha” e “quebrar a cabeça” condizem com a linguagem usada no texto, num tom menos formal, o que aproxima o leitor do texto. O uso das expressões serve para chamar e manter a atenção do leitor sobre o assunto apresentado. As expressões usadas não distanciam o texto dos padrões literários porque justamente a crônica permite o uso de expressões como essas, pois se refere a um tipo de texto literário em que decorre a partir de um tema do cotidiano, de um fato ou acontecimento próximo do leitor. A expressão “andar com a pulga atrás da orelha” significa estar desconfiado de alguém ou de algum fato, acontecimento, desconfiar de algo que foge do cotidiano. “Quebrar a cabeça” significa se dedicar muito a um assunto, a ponto de quase “quebrar a cabeça “ para entendê-lo. O emprego é metafórico. O verbo “descer” está empregado na linguagem figurada, e significa ter uma visão objetiva e cética sobre o passado. 

Alternativa B.