A Indústria Cultural tem o poder de criar ideologias e formar opiniões favoráveis ou não de acordo com a sua própria conveniência. Quanto mais jovens, mais fiéis aos padrões impostos, e hoje a beleza, a juventude, corpos sarados e aparência são essenciais para se conseguir dinheiro, sucesso e felicidade, ao menos teoricamente. Muitas pessoas assumem posturas e comportamentos que são de outras pessoas, que são geradas pela Indústria Cultural.
Assim, a indústria cultural e a da beleza corporal exercem papel
A Indústria Cultural tem o poder de criar ideologias e formar opiniões favoráveis ou não de acordo com a sua própria conveniência. Quanto mais jovens, mais fiéis aos padrões impostos, e hoje a beleza, a juventude, corpos sarados e aparência são essenciais para se conseguir dinheiro, sucesso e felicidade, ao menos teoricamente. Muitas pessoas assumem posturas e comportamentos que são de outras pessoas, que são geradas pela Indústria Cultural.
relevante, uma vez que agem de maneira democrática, permitindo o acesso de todos aos valores relacionados com o corpo.
Gabarito comentado
Resposta correta: D
Tema central: a questão trata da influência da Indústria Cultural e da indústria da beleza na construção de valores corporais e como essa influência orienta práticas e objetivos nas atividades físicas — sobretudo sob a lógica de mercado.
Resumo teórico: a noção de Indústria Cultural (Adorno & Horkheimer, Dialética do Esclarecimento) aponta que meios de comunicação e mercado produzem padrões estéticos e comportamentais que se tornam normas sociais. No campo da atividade física, a indústria da beleza e fitness transforma corpos em mercadoria (padrões de juventude, “corpos sarados”), orientando comportamentos, consumo de serviços e produtos e objetivos de treino. Essa influência é fundamental porque modela valores, metas e práticas — não é neutra nem meramente acessória.
Fontes relevantes: Adorno & Horkheimer (Dialética do Esclarecimento); WHO – Global action plan on physical activity (2018–2030) sobre determinantes sociais da atividade física; Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996) para contextualizar políticas educacionais.
Por que a alternativa D está correta: afirma que essas indústrias são fundamentais na construção de valores corporais e que as práticas físicas muitas vezes seguem a lógica de mercado — exatamente o que a teoria crítica e a observação social confirmam: o mercado define ideais, cria demandas (procedimentos estéticos, programas de treino, suplementos) e orienta comportamentos.
Análise das alternativas incorretas:
A — diz que o papel é secundário porque “grande parcela possui visão crítica”. É falha: pressupõe uma resistência massiva que não se verifica empiricamente; a influência permanece ampla, especialmente entre jovens.
B — afirma caráter democrático e acesso igualitário. É enganosa: embora produtos e informações circulem amplamente, o acesso e as consequências são desiguais; o caráter democrático não elimina a normatização e a mercantilização do corpo.
C — classifica as indústrias como irrelevantes porque “excluídos não compactuam”. Ignora a difusão simbólica: mesmo quem não consome diretamente pode internalizar padrões sociais impostos, por mídia, redes e relações sociais.
Dica de interpretação: procure palavras-chave: “fundamental”, “lógica de mercado”, “Indústria Cultural”. Cuidado com absolutos ou termos que minimizam influência social (ex.: “secundário”, “irrelevante”, “democrático” quando usados para mercados culturais).
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