Trata-se de um fenômeno que ocorre a partir de intensos deslocamentos de placas tectônicas. Quando isso ocorre, a energia que estava acumulada no local é liberada sob a forma de ondas elásticas que se espalham em todas as direções.

A esse fenômeno é dado o nome de

Alternativa correta: A — terremoto.

Tema central: o enunciado descreve a liberação súbita de energia acumulada por deslocamentos tectônicos que gera ondas elásticas — definição clássica de terremoto. Esse é um conceito básico em Geografia Física e Geologia com grande aplicação em risco geológico e planejamento urbano.

Resumo teórico: quando falhas se movimentam na crosta, a energia elástica acumulada é liberada no hipocentro (foco), propagando-se por ondas sísmicas (primárias P, secundárias S e superficiais). O ponto na superfície acima do foco é o epicentro. Magnitude (ex.: momento sísmico) mede energia liberada; intensidade (ex.: escala de Mercalli) mede efeitos locais. (ver USGS; Aki & Richards).

Justificativa da alternativa A: a frase-chave do enunciado — "energia ... liberada sob a forma de ondas elásticas" e "deslocamentos de placas tectônicas" — descreve exatamente o processo sísmico. Portanto, terremoto é a resposta correta.

Análise das alternativas incorretas:

B — maremoto: refere-se a um tsunami, onda oceânica gerada muitas vezes por terremotos submarinos; não é a descrição do fenômeno de liberação de energia em forma de ondas elásticas.

C — ilha de calor: fenômeno urbano térmico (a cidade mais quente que a zona rural), sem relação com ondas elásticas ou tectônica.

D — inversão térmica: condição atmosférica onde o ar quente fica sobre ar frio, afetando poluição e clima local — não tem relação com deslocamento tectônico.

E — chuva ácida: precipitação contaminada por óxidos de enxofre e nitrogênio; processo químico-atmosférico, não tectônico.

Dica de prova: foque em palavras-chave. "Ondas elásticas" e "deslocamentos de placas" indicam fenômeno sísmico — descarte alternativas que tratam de atmosfera, clima ou oceanos sem referência a ondas sísmicas.

Fontes de referência: USGS (United States Geological Survey); Aki & Richards, Quantitative Seismology; manuais de sismologia e guias de riscos naturais (CPRM/Serviço Geológico).

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