Questão 3db21827-b8
Prova:UECE 2015
Disciplina:Português
Assunto:Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

O verbo matar (linha 7) tem variadas acepções além daquela que foi empregada no texto. Na coluna I, estão enunciados construídos com o verbo matar em algumas de suas significações. Na coluna II, estão essas significações. Relacione as duas colunas numerando a segunda de acordo com a primeira.

Coluna I

1. “Esses desocupados matam o tempo jogando porrinha” (linhas 7-8 do texto)
2. Ele foi preso porque matou o ladrão que lhe invadiu a casa.
3. Ela me trouxe cinco charadas, que matei em um piscar de olhos.
4. A desnutrição causada pela fome mata milhões de pessoas na África.
5. Os desmandos das autoridades podem matar as pequenas empresas.
6. A má tradução mata livros que, em sua versão original, são verdadeiras obras primas.
7. A palavra mata mais que o ato.
8. A traição mata o amor mais rápido do que um tiro certeiro.
9. A exagerada disciplina do Exército o matava.
10. Ela só matava a fome lá em casa.
11. Os tios se mataram para ver o rapaz formado.
12. O craque matou a bola no peito e, em seguida, fez belíssimo gol.

Coluna II
( ) Levar à exaustão, ao esgotamento.
( ) Fazer algo sem apuro ou cuidado.
( ) Saciar-se.
( ) Causar grande prejuízo; arruinar.
( ) Resolver, adivinhar, decifrar.
( ) Deixar o tempo passar.
( ) Sacrificar-se, fazer tudo por alguém.
( ) Tirar a vida de alguém, assassinar.
( ) Contribuir para que algo ou alguém morra; levar à morte.
( ) Causar sofrimento a; mortificar, afligir, ferir.
( ) No futebol, amortecer o impacto da bola a fim de dominá-la.
( ) Fazer desaparecer, extinguir.

Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte:

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 

A
9, 10, 6, 1, 11, 2, 4, 7, 8, 5, 3, 12.
B
9, 3, 6, 11, 10, 1, 4, 7, 12, 2, 5, 8.
C
9, 3, 5, 7, 12, 10, 8, 2, 11, 1, 4, 6.
D
9, 6, 10, 5, 3, 1, 11, 2, 4, 7, 12, 8.

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