O Brasil tem encontro marcado com a tragédia todos os anos
na estação chuvosa e não há força terrestre que faça com que
as autoridades e as pessoas se preparem para isso. Neste ano,
o encontro foi na antes paradisíaca região serrana do Rio de
Janeiro. Todos os anos, a natureza demonstra com fúria que
as conquistas da civilização em muitas áreas são plantinhas
frágeis que podem ser arrancadas pelas enchentes e pelos deslizamentos
das encostas.
(Veja, 19.01.2011. Adaptado.)
O texto relaciona-se ao problema da destruição da paisagem
no Sudeste, frequente em regiões com domínio de
O Brasil tem encontro marcado com a tragédia todos os anos na estação chuvosa e não há força terrestre que faça com que as autoridades e as pessoas se preparem para isso. Neste ano, o encontro foi na antes paradisíaca região serrana do Rio de Janeiro. Todos os anos, a natureza demonstra com fúria que as conquistas da civilização em muitas áreas são plantinhas frágeis que podem ser arrancadas pelas enchentes e pelos deslizamentos das encostas.
(Veja, 19.01.2011. Adaptado.)
O texto relaciona-se ao problema da destruição da paisagem no Sudeste, frequente em regiões com domínio de
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A — mar de morros
Tema central: a questão aborda a relação entre tipo de relevo e a frequência de enchentes e deslizamentos na região Sudeste do Brasil (regiões serranas). Para resolver, é preciso identificar que tipo de relevo predomina na Mata Atlântica serrana e suas características geomorfológicas e de uso do solo.
Resumo teórico (claro e progressivo): o "mar de morros" caracteriza-se por morros arredondados, encostas íngremes e vales fechados, resultantes de um domínio de bacias cristalinas muito desgastadas (relevo montanhoso com grande fracturamento). Esse padrão é típico do Nordeste costeiro e do Sudeste (Serra do Mar, Mantiqueira), onde chuvas intensas sobre encostas desnudas ou ocupadas irregularmente causam deslizamentos e enchentes. (Fontes: IBGE — mapa geomorfológico; CPRM — textos sobre riscos geológicos; ANA — estudos de ocupação e drenagem).
Por que A é correta: o enunciado refere-se à "região serrana do Rio de Janeiro" e a tragédias anuais na estação chuvosa — cenário clássico do mar de morros, cujas encostas íngremes, solos rasos e ocupação urbana e desmatamento aumentam a suscetibilidade a deslizamentos e enchentes. Assim, a alternativa A conecta corretamente relevo + processos naturais + risco humano.
Análise das alternativas incorretas:
B — cuestas carbonáticas: cuestas são formas de relevo associadas a camadas sedimentares inclinadas (geralmente em áreas internas e com rochas sedimentares), não ao padrão de morros arredondados e encostas íngremes da Serra do Mar.
C — inselbergs semiáridos: inselbergs são elevações isoladas em planícies áridas/semiáridas (ex.: sertão); não correspondem à serra úmida e arborizada do Sudeste nem ao padrão de deslizamentos urbanos.
D — chapadas cristalinas: chapadas são tablelands com escarpas (ex.: chapadas do Centro-Oeste/Nordeste) — relevo distinto do contínuo de morros serranos que provoca deslizamentos urbanos na serra costeira.
E — coxilhas subtropicais: coxilhas são ondulações suaves do Sul do Brasil (Pampa), de declividade baixa, pouco associadas a deslizamentos súbitos como os descritos.
Dica de prova: foque nas palavras-chave do enunciado: "região serrana", "enchentes", "deslizamentos", "antes paradisíaca" — associe ao tipo de relevo que apresenta encostas íngremes e urbanização irregular: mar de morros. Elimine alternativas que indicam outros domínios geomorfológicos (cuestas, chapadas, inselbergs, coxilhas).
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