A geometria molecular da
substância citada no texto é
A Química e os Povos Indígenas
A presença da química entre os povos nativos
brasileiros se dá quando transformam a matéria
prima que extraem da natureza, utilizando
procedimentos químicos, que apesar de não
formalizados eram bastante produtivos e úteis. Como
exemplo podemos citar a produção de venenos como
o curare e o timbó. O Curare é um termo para
designar venenos para flechas, que os indígenas das
áreas da bacia hidrográfica do Orinoco e Amazonas
obtém de cascas de certas espécies de cipós
(Strychnos spp.), possuindo intensa e letal ação
paralisante.
Outro exemplo é uma ação inversa a produção de
venenos: a arte do desenvenenamento da mandioca
citado por Soentgena e Hilbertb
“A raiz da mandioca contém glicosídeos cianídricos. Se a planta é machucada por inimigos que a
devoram, os glicosídeos cianídricos entram em
contato com enzimas especiais da planta e o ácido
cianídrico altamente venenoso é liberado. Por causa
da toxicidade, a planta, cuja raiz é muito rica em
amido nutritivo, tem poucos inimigos. A maioria
dos animais e também a maioria dos insetos a
deixam em paz. Entre os povos indígenas da Amazônia são
utilizados vários processos com finalidade de
desintoxicar a planta para consumi-la sem o perigo
de envenenamento”
(Adaptado de: Jens Soentgena e Klaus Hilbertb. A
química dos povos indígenas da américa do sul. Quim. Nova, Vol. 39, No. 9, 1141-1150, 2016)
A Química e os Povos Indígenas
A presença da química entre os povos nativos brasileiros se dá quando transformam a matéria prima que extraem da natureza, utilizando procedimentos químicos, que apesar de não formalizados eram bastante produtivos e úteis. Como exemplo podemos citar a produção de venenos como o curare e o timbó. O Curare é um termo para designar venenos para flechas, que os indígenas das áreas da bacia hidrográfica do Orinoco e Amazonas obtém de cascas de certas espécies de cipós (Strychnos spp.), possuindo intensa e letal ação paralisante.
Outro exemplo é uma ação inversa a produção de venenos: a arte do desenvenenamento da mandioca citado por Soentgena e Hilbertb
“A raiz da mandioca contém glicosídeos cianídricos. Se a planta é machucada por inimigos que a devoram, os glicosídeos cianídricos entram em contato com enzimas especiais da planta e o ácido cianídrico altamente venenoso é liberado. Por causa da toxicidade, a planta, cuja raiz é muito rica em amido nutritivo, tem poucos inimigos. A maioria dos animais e também a maioria dos insetos a deixam em paz. Entre os povos indígenas da Amazônia são utilizados vários processos com finalidade de desintoxicar a planta para consumi-la sem o perigo de envenenamento”
(Adaptado de: Jens Soentgena e Klaus Hilbertb. A
química dos povos indígenas da américa do sul. Quim. Nova, Vol. 39, No. 9, 1141-1150, 2016)