Questão 34172d25-f6
Prova:
Disciplina:
Assunto:
“Tempo, espaço, memória imbricam-se no Centro. Parte expressiva de nossas referências identitárias está
contida em suas ruas, casarões, edifícios, paisagens, pregões, cheiros e ruídos. [...] Sem ele a história
de Fortaleza apresenta um vácuo, uma enorme lacuna temporal. Não existe uma cidade nova. O que há,
na verdade, é uma cidade que migra, orientando, fortemente, novos investimentos para outras direções.
Neste processo, vai consumindo paisagens, construindo e destruindo patrimônios naturais e edificados,
engolindo novos espaços, criando outros. Em seu rastro, a sensação de abandono. A busca do novo, do
inusitado, não implica a ausência de requalificação e refuncionalidade do Centro Histórico”. (Nas
trilhas da cidade. 2. ed. Fortaleza: Museu do Ceará, 2005, p. 39-40).
Partindo desse texto do geógrafo José Borzacchiello da Silva, conclui-se que:
“Tempo, espaço, memória imbricam-se no Centro. Parte expressiva de nossas referências identitárias está
contida em suas ruas, casarões, edifícios, paisagens, pregões, cheiros e ruídos. [...] Sem ele a história
de Fortaleza apresenta um vácuo, uma enorme lacuna temporal. Não existe uma cidade nova. O que há,
na verdade, é uma cidade que migra, orientando, fortemente, novos investimentos para outras direções.
Neste processo, vai consumindo paisagens, construindo e destruindo patrimônios naturais e edificados,
engolindo novos espaços, criando outros. Em seu rastro, a sensação de abandono. A busca do novo, do
inusitado, não implica a ausência de requalificação e refuncionalidade do Centro Histórico”. (Nas
trilhas da cidade. 2. ed. Fortaleza: Museu do Ceará, 2005, p. 39-40).
Partindo desse texto do geógrafo José Borzacchiello da Silva, conclui-se que:
A
as migrações de contingentes do interior do estado para Fortaleza provocaram o declínio do centro urbano.
B
o patrimônio cultural e os marcos de memória situados no centro têm relação apenas com o passado
da cidade.
C
a degradação da região central é uma conseqüência irreversível da modernização de Fortaleza nas
últimas décadas.
D
a transformação do espaço urbano precisa voltar-se, de preferência, para o investimento maciço em
novas áreas, sem vínculo com o centro.
E
o centro deve ser preservado e valorizado, pois constitui um espaço de importância simbólica e
socioeconômica para os habitantes de Fortaleza.