Questão 327deaf3-dd
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O autor utiliza, reiteradamente, o sentido conotativo
das palavras, em busca da melhor e mais expressiva construção
do texto. Analise as assertivas (negritadas no texto
e transcritas abaixo), em que esse recurso está presente.
I) “Seu ponto de partida é uma constatação
desconcertante...”
II) “A razão para a esqualidez de nossas ideias...”
III) “Tal condição é acompanhada pelo declínio dos
ideais iluministas...”
IV) “Saber, ou possuir informação (...) tem mais valor,
porque nos mantêm à tona.”
V) “... tais mídias fomentam hábitos mentais que são
opostos àqueles necessários para gerar ideias.”
VI) “... comunicam-se por uma orgia de imagens e
frases curtas...”
Estão corretas apenas:
O autor utiliza, reiteradamente, o sentido conotativo das palavras, em busca da melhor e mais expressiva construção do texto. Analise as assertivas (negritadas no texto e transcritas abaixo), em que esse recurso está presente.
I) “Seu ponto de partida é uma constatação desconcertante...”
II) “A razão para a esqualidez de nossas ideias...”
III) “Tal condição é acompanhada pelo declínio dos ideais iluministas...”
IV) “Saber, ou possuir informação (...) tem mais valor, porque nos mantêm à tona.”
V) “... tais mídias fomentam hábitos mentais que são opostos àqueles necessários para gerar ideias.”
VI) “... comunicam-se por uma orgia de imagens e frases curtas...”
Estão corretas apenas:
Em texto publicado no New York Times, Neal Gabler,
da Universidade do Sul da Califórnia, argumenta que vivemos
em uma sociedade na qual ter informações tornou-se
mais importante do que pensar: uma era pós-ideias(...).
Seu ponto de partida é uma constatação
desconcertante: vivemos em uma sociedade vazia de
grandes ideias, leia-se, conceitos e teorias influentes, capazes
de mudar nossa maneira de ver o mundo. (...) Não
somos menos inteligentes do que nossos ancestrais. A
razão para a esqualidez de nossas ideias, segundo o
autor, é que vivemos em um mundo no qual ideias que
não podem ser rapidamente transformadas em negócios,
lucros, são relegadas às margens. Tal condição é acompanhada
pelo declínio dos ideais iluministas – o primado
da razão, da ciência e da lógica – e a ascensão da
superstição, da fé e da ortodoxia. (...)
O autor aponta que a principal causa da debilidade das
nossas ideias é o excesso de informações. Hoje, graças à
internet, temos acesso facilitado a qualquer informação,
de qualquer fonte, em qualquer parte do planeta. Colocamos
a informação acima do conhecimento. Temos acesso
a tantas informações que não temos tempo para processá-las.
(...) Saber, ou possuir informação, tornou-se mais
importante do que conhecer; mais importante porque tem
mais valor, porque nos mantêm à tona, conectados em
nossas infinitas redes de pseudorrelações.
As novas gerações estão adotando maciçamente as
mídias sociais, fazendo delas sua forma primária de comunicação.
Para Glaber, tais mídias fomentam hábitos
mentais que são opostos àqueles necessários para gerar
ideias. Elas substituem raciocínios lógicos e argumentos
por fragmentos de comunicação e opiniões descompromissadas.
O mesmo fenômeno atinge as gerações mais velhas.
Nas empresas, muitos executivos passam parte considerável
de seu tempo captando fragmentos de notícias sobre
mercados, concorrentes e clientes. (...) Vivem a colher informações
e distribuí-las, sem vontade ou tempo para
analisá-las. Tornam-se máquinas de captação e reprodução.
À noite, em casa, repetem o comportamento nas mídias
sociais. Seguem a vida dos amigos e dos amigos dos
amigos; comunicam-se por uma orgia de imagens e
frases curtas, signos cheios de significado e vazios de
sentido. (Carta Capital, 16/10/2011)
Em texto publicado no New York Times, Neal Gabler,
da Universidade do Sul da Califórnia, argumenta que vivemos
em uma sociedade na qual ter informações tornou-se
mais importante do que pensar: uma era pós-ideias(...).
Seu ponto de partida é uma constatação
desconcertante: vivemos em uma sociedade vazia de
grandes ideias, leia-se, conceitos e teorias influentes, capazes
de mudar nossa maneira de ver o mundo. (...) Não
somos menos inteligentes do que nossos ancestrais. A
razão para a esqualidez de nossas ideias, segundo o
autor, é que vivemos em um mundo no qual ideias que
não podem ser rapidamente transformadas em negócios,
lucros, são relegadas às margens. Tal condição é acompanhada
pelo declínio dos ideais iluministas – o primado
da razão, da ciência e da lógica – e a ascensão da
superstição, da fé e da ortodoxia. (...)
O autor aponta que a principal causa da debilidade das
nossas ideias é o excesso de informações. Hoje, graças à
internet, temos acesso facilitado a qualquer informação,
de qualquer fonte, em qualquer parte do planeta. Colocamos
a informação acima do conhecimento. Temos acesso
a tantas informações que não temos tempo para processá-las.
(...) Saber, ou possuir informação, tornou-se mais
importante do que conhecer; mais importante porque tem
mais valor, porque nos mantêm à tona, conectados em
nossas infinitas redes de pseudorrelações.
As novas gerações estão adotando maciçamente as
mídias sociais, fazendo delas sua forma primária de comunicação.
Para Glaber, tais mídias fomentam hábitos
mentais que são opostos àqueles necessários para gerar
ideias. Elas substituem raciocínios lógicos e argumentos
por fragmentos de comunicação e opiniões descompromissadas.
O mesmo fenômeno atinge as gerações mais velhas.
Nas empresas, muitos executivos passam parte considerável
de seu tempo captando fragmentos de notícias sobre
mercados, concorrentes e clientes. (...) Vivem a colher informações
e distribuí-las, sem vontade ou tempo para
analisá-las. Tornam-se máquinas de captação e reprodução.
À noite, em casa, repetem o comportamento nas mídias
sociais. Seguem a vida dos amigos e dos amigos dos
amigos; comunicam-se por uma orgia de imagens e
frases curtas, signos cheios de significado e vazios de
sentido. (Carta Capital, 16/10/2011)
A
II, IV e VI.
B
III, V e VI.
C
I, II e V.
D
I, II e IV.