O grande “planeta água” está passando sede. É incrível imaginar que atualmente dezenas de milhões de pessoas vivam com menos de cinco litros de água por dia em um planeta que possui 70% de sua superfície coberta por água. É certo que a “hidrosfera aproveitável” é suficiente para o abastecimento de água de toda a população da Terra, mas ela é irregularmente distribuída. A água como substância está presente em toda parte, mas como recurso hídrico, entendido como um bem econômico e que pode ser aproveitado pelo ser humano dentro de custos financeiros razoáveis, é mais escasso.
TEIXEIRA, Wilson (Org.) Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
No contexto geopolítico da água, o Brasil se destaca mundialmente pela sua riqueza hídrica tanto na superfície como no subsolo. Assim, no que se refere às características da hidrografia brasileira, pode-se considerar como aspecto predominante
I. o regime pluvial, com exceção do rio Amazonas que também possui o regime glacial pelo derretimento das geleiras andinas.
II. a drenagem endorreíca, com intensa devastação da mata ciliar e assoreamento nos leitos fluviais.
III. a foz em delta, na qual as águas deságuam diretamente no mar do Atlântico Sul com formação de ilhas sedimentares. IV. elevado potencial hidrelétrico, com o predomínio de rios de planalto em áreas de elevado índice pluviométrico.
IV. elevado potencial hidrelétrico, com o predomínio de rios de planalto em áreas de elevado índice pluviométrico.
V.os rios principais perenes, sendo mantidas constantes as vazões hídricas dos afluentes e subafluentes nas bacias hidrográficas.
Estão corretas as alternativas
TEIXEIRA, Wilson (Org.) Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
No contexto geopolítico da água, o Brasil se destaca mundialmente pela sua riqueza hídrica tanto na superfície como no subsolo. Assim, no que se refere às características da hidrografia brasileira, pode-se considerar como aspecto predominante
I. o regime pluvial, com exceção do rio Amazonas que também possui o regime glacial pelo derretimento das geleiras andinas.
II. a drenagem endorreíca, com intensa devastação da mata ciliar e assoreamento nos leitos fluviais.
III. a foz em delta, na qual as águas deságuam diretamente no mar do Atlântico Sul com formação de ilhas sedimentares. IV. elevado potencial hidrelétrico, com o predomínio de rios de planalto em áreas de elevado índice pluviométrico.
IV. elevado potencial hidrelétrico, com o predomínio de rios de planalto em áreas de elevado índice pluviométrico.
V.os rios principais perenes, sendo mantidas constantes as vazões hídricas dos afluentes e subafluentes nas bacias hidrográficas.
Estão corretas as alternativas
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa D (I e IV).
Tema central: hidrografia do Brasil — regime dos rios, tipos de drenagem e potencial hidrelétrico. Questões de provas exigem distinguir características gerais (o que é predominante) de exceções e evitar absolutos.
Resumo teórico: - Regime pluvial predomina no território brasileiro: a vazão dos rios responde principalmente às chuvas sazonais. - Algumas cabeceiras andinas contribuem para vazões em rios que alimentam a bacia amazônica, adicionando aporte de derretimento (nival/glacial) em partes das nascentes — porém isso não invalida o caráter pluvial predominante. - O país é majoritariamente exorreico (rios desaguam no oceano); deltas extensos são raros no litoral brasileiro (exceto feições complexas na foz amazônica). - O potencial hidrelétrico é elevado: muitos rios de planalto com desníveis e boas precipitações favorecem aproveitamento energético.
Por que I e IV são corretas: I — afirma predominância do regime pluvial (verdade) e reconhece contribuição andina em algumas nascentes do Amazonas (interpretação aceita como exceção localizada). IV — descreve corretamente o elevado potencial hidrelétrico do Brasil ligado ao predomínio de rios de planalto em áreas de maior índice pluviométrico.
Análise das alternativas incorretas: II — errada: o país é em sua maior parte exorreico; drenagem endorreica é limitada a pequenas áreas. A devastação e assoreamento existem, mas não definem o tipo de drenagem predominante. III — errada: a maioria das fozes brasileiras forma estuários; deltas não são a regra (a foz amazônica é complexa, mas não caracteriza todo o litoral). V — errada: muitos rios são perenes, mas as vazões não são constantes; há forte variabilidade sazonal entre cheias e estiagens.
Dica de prova: desconfie de palavras absolutas (constantes, sempre) e verifique se a afirmação trata de característica geral ou de exceção local.
Fontes: Agência Nacional de Águas (ANA), IBGE e manuais de Geografia Física (hidrologia básica).
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






