Uma das principais razões que levam o mercúrio a ser considerado “pouco amigável ao meio ambiente” é o fato de esse
elemento
Leia o texto para responder à questão.
Lâmpadas sem mercúrio
Agora que os LEDs estão jogando para escanteio as
lâmpadas fluorescentes compactas e seu conteúdo pouco
amigável ao meio ambiente, as preocupações voltam-se para
as lâmpadas ultravioletas, que também contêm o tóxico mercúrio.
Embora seja importante proteger-nos de muita exposição
à radiação UV do Sol, a luz ultravioleta também tem propriedades muito úteis. Isso se aplica à luz UV com comprimentos
de onda curtos, de 100 a 280 nanômetros, chamada luz UVC,
que é especialmente útil por sua capacidade de destruir bactérias e vírus.
Para eliminar a necessidade do mercúrio para geração
da luz UVC, Ida Hoiaas, da Universidade Norueguesa de
Ciência e Tecnologia, montou um diodo pelo seguinte procedimento: inicialmente, depositou uma camada de grafeno
(uma variedade cristalina do carbono) sobre uma placa de
vidro. Sobre o grafeno, dispôs nanofios de um semicondutor
chamado nitreto de gálio-alumínio (AlGaN). Quando o diodo
é energizado, os nanofios emitem luz UV, que brilha através
do grafeno e do vidro.
(www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)
Leia o texto para responder à questão.
Lâmpadas sem mercúrio
Agora que os LEDs estão jogando para escanteio as lâmpadas fluorescentes compactas e seu conteúdo pouco amigável ao meio ambiente, as preocupações voltam-se para as lâmpadas ultravioletas, que também contêm o tóxico mercúrio.
Embora seja importante proteger-nos de muita exposição à radiação UV do Sol, a luz ultravioleta também tem propriedades muito úteis. Isso se aplica à luz UV com comprimentos de onda curtos, de 100 a 280 nanômetros, chamada luz UVC, que é especialmente útil por sua capacidade de destruir bactérias e vírus.
Para eliminar a necessidade do mercúrio para geração da luz UVC, Ida Hoiaas, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, montou um diodo pelo seguinte procedimento: inicialmente, depositou uma camada de grafeno (uma variedade cristalina do carbono) sobre uma placa de vidro. Sobre o grafeno, dispôs nanofios de um semicondutor chamado nitreto de gálio-alumínio (AlGaN). Quando o diodo é energizado, os nanofios emitem luz UV, que brilha através do grafeno e do vidro.
(www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)
Gabarito comentado
A) INCORRETA - O mercúrio é um metal de transição, líquido à temperatura ambiente, que possui elevada massa molar e densidade. Devido a essas características ele também possui elevada temperatura de ebulição (> 300 °C), o que indica que ele não é altamente volátil. O efeito estufa é intensificado principalmente por outros compostos, como os gases CO2, CH4, N2O e H2O.
B) CORRETA - O mercúrio é classificado como um metal pesado e pode formar compostos organometálicos quando ligado a átomos de carbono. Devido a isso, é capaz de interagir com compostos orgânicos dos seres vivos, sendo considerado tóxico, uma vez que se acumula nas cadeias alimentares e pode causar danos irreparáveis aos seres vivos que são expostos a ele.
C) INCORRETA - O mercúrio pode interagir com compostos do enxofre formando o HgS, que é um sal insolúvel em água, entretanto, o fato de ser insolúvel em água não o impede de ser excretado pelo organismo de seres vivos.
E) INCORRETA - O mercúrio não é inerte nas condições ambientais, uma vez que é capaz de reagir com outras substâncias. Os gases nobres, por exemplo, são considerados inertes, uma vez que são estáveis (possuem a camada de valência completa) e não precisam reagir com outros compostos.
Gabarito do Professor: Letra B.