O pensamento feminista sustentou e se nutriu do processo de construção coletiva empreendido historicamente pelas mulheres em distintas partes do mundo. Nesse percurso [...], o ideário feminista, independente de sua filiação teórica ou tendência política, além de desestabilizar a lógica moldada por mitos e estereótipos, que reforçava a discriminação das mulheres, contribuiu para a incorporação do tema da igualdade de gênero à agenda pública e às instâncias políticas. Teve, contudo, de percorrer um caminho longo e conturbado na busca por legitimidade e reconhecimento em espaços acadêmicos, sociais e políticos. Mesmo assim, marcou presença em todas as etapas da experiência humana, embora assumindo formas diferentes e quase sempre ausentes dos compêndios de história e dos registros de modo geral. (PRÁ; CARVALHO, 2004, p. 2).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
A trajetória do feminismo brasileiro, da década de 1970 até os dias atuais, registra uma mudança na sua
relação com o Estado, pois vai do amplo diálogo e cooperação mútua à negação das instâncias estatais
como espaço legítimo de participação e representação feminina.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
A trajetória do feminismo brasileiro, da década de 1970 até os dias atuais, registra uma mudança na sua relação com o Estado, pois vai do amplo diálogo e cooperação mútua à negação das instâncias estatais como espaço legítimo de participação e representação feminina.
O pensamento feminista sustentou e se nutriu do processo de construção coletiva empreendido historicamente pelas mulheres em distintas partes do mundo. Nesse percurso [...], o ideário feminista, independente de sua filiação teórica ou tendência política, além de desestabilizar a lógica moldada por mitos e estereótipos, que reforçava a discriminação das mulheres, contribuiu para a incorporação do tema da igualdade de gênero à agenda pública e às instâncias políticas. Teve, contudo, de percorrer um caminho longo e conturbado na busca por legitimidade e reconhecimento em espaços acadêmicos, sociais e políticos. Mesmo assim, marcou presença em todas as etapas da experiência humana, embora assumindo formas diferentes e quase sempre ausentes dos compêndios de história e dos registros de modo geral. (PRÁ; CARVALHO, 2004, p. 2).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
O pensamento feminista sustentou e se nutriu do processo de construção coletiva empreendido historicamente pelas mulheres em distintas partes do mundo. Nesse percurso [...], o ideário feminista, independente de sua filiação teórica ou tendência política, além de desestabilizar a lógica moldada por mitos e estereótipos, que reforçava a discriminação das mulheres, contribuiu para a incorporação do tema da igualdade de gênero à agenda pública e às instâncias políticas. Teve, contudo, de percorrer um caminho longo e conturbado na busca por legitimidade e reconhecimento em espaços acadêmicos, sociais e políticos. Mesmo assim, marcou presença em todas as etapas da experiência humana, embora assumindo formas diferentes e quase sempre ausentes dos compêndios de história e dos registros de modo geral. (PRÁ; CARVALHO, 2004, p. 2).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
Gabarito comentado
Resposta: E — ERRADO
Tema central: relação entre o movimento feminista e o Estado — como as lutas por igualdade de gênero transitaram entre oposição, diálogo e institucionalização ao longo das últimas décadas.
Síntese teórica: o feminismo não tem trajetória unívoca; inclui correntes que priorizam autonomia e outras que atuam por dentro das instituições públicas. Desde a década de 1970 houve crescente institucionalização das demandas feministas: participação em conferências internacionais (CEDAW, 1979; Plataforma de Pequim, 1995), influência na Constituição de 1988 (princípio da igualdade) e avanços legislativos e de políticas públicas (ex.: Lei nº 11.340/2006 — Lei Maria da Penha; criação de mecanismos estatais de promoção da mulher a partir dos anos 2000).
Por que a alternativa é errada? A afirmação diz que a trajetória vai "do amplo diálogo e cooperação mútua à negação das instâncias estatais". Na prática, verifica‑se o inverso: o movimento brasileiro ampliou seu diálogo com o Estado, usando-o como arena para conquistas (direitos constitucionais, políticas públicas, leis protetivas). Isso não elimina críticas ao Estado nem posições autonomistas, mas não há regra histórica de "negação" posterior; ao contrário, há crescente articulação institucional. A presença simultânea de ação crítica e de engajamento institucional é característica do movimento.
Dica de prova: desconfie de afirmações absolutas/lineares (“vai do... à negação”); busque reconhecer trajetórias complexas e híbridas entre contestação e institucionalização.
Fontes e referências úteis: Prá & Carvalho (2004); Constituição Federal de 1988 (princípio da igualdade); Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha); Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) e Plataforma de Ação de Pequim (1995).
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