O pensamento feminista sustentou e se nutriu do processo de construção coletiva empreendido
historicamente pelas mulheres em distintas partes do mundo. Nesse percurso [...], o ideário
feminista, independente de sua filiação teórica ou tendência política, além de desestabilizar a
lógica moldada por mitos e estereótipos, que reforçava a discriminação das mulheres, contribuiu
para a incorporação do tema da igualdade de gênero à agenda pública e às instâncias políticas.
Teve, contudo, de percorrer um caminho longo e conturbado na busca por legitimidade e
reconhecimento em espaços acadêmicos, sociais e políticos. Mesmo assim, marcou presença em
todas as etapas da experiência humana, embora assumindo formas diferentes e quase sempre
ausentes dos compêndios de história e dos registros de modo geral. (PRÁ; CARVALHO, 2004,
p. 2).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
No âmbito da América Latina, o que marcou o feminismo das décadas de 1960 e 1970 foram as lutas
em prol da politização da esfera privada e da liberdade sexual das mulheres, ambas sintetizadas,
respectivamente, pelas bandeiras de “o pessoal é político” e “nossos corpos nos pertencem”.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
No âmbito da América Latina, o que marcou o feminismo das décadas de 1960 e 1970 foram as lutas em prol da politização da esfera privada e da liberdade sexual das mulheres, ambas sintetizadas, respectivamente, pelas bandeiras de “o pessoal é político” e “nossos corpos nos pertencem”.
O pensamento feminista sustentou e se nutriu do processo de construção coletiva empreendido historicamente pelas mulheres em distintas partes do mundo. Nesse percurso [...], o ideário feminista, independente de sua filiação teórica ou tendência política, além de desestabilizar a lógica moldada por mitos e estereótipos, que reforçava a discriminação das mulheres, contribuiu para a incorporação do tema da igualdade de gênero à agenda pública e às instâncias políticas. Teve, contudo, de percorrer um caminho longo e conturbado na busca por legitimidade e reconhecimento em espaços acadêmicos, sociais e políticos. Mesmo assim, marcou presença em todas as etapas da experiência humana, embora assumindo formas diferentes e quase sempre ausentes dos compêndios de história e dos registros de modo geral. (PRÁ; CARVALHO, 2004, p. 2).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
O pensamento feminista sustentou e se nutriu do processo de construção coletiva empreendido historicamente pelas mulheres em distintas partes do mundo. Nesse percurso [...], o ideário feminista, independente de sua filiação teórica ou tendência política, além de desestabilizar a lógica moldada por mitos e estereótipos, que reforçava a discriminação das mulheres, contribuiu para a incorporação do tema da igualdade de gênero à agenda pública e às instâncias políticas. Teve, contudo, de percorrer um caminho longo e conturbado na busca por legitimidade e reconhecimento em espaços acadêmicos, sociais e políticos. Mesmo assim, marcou presença em todas as etapas da experiência humana, embora assumindo formas diferentes e quase sempre ausentes dos compêndios de história e dos registros de modo geral. (PRÁ; CARVALHO, 2004, p. 2).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre feminismo, é correto afirmar:
Gabarito comentado
Resposta: C — Certo
Tema central: o enunciado trata do papel do feminismo nas décadas de 1960–1970 na América Latina, especialmente da politização da esfera privada e da conquista da autonomia sobre o corpo. Entender as ondas do feminismo e os lemas históricos é essencial para responder com segurança.
Resumo teórico (claro e progressivo):
- Segunda onda do feminismo (décadas de 1960–1980): foco além do voto — atacou normas que naturalizavam a desigualdade no âmbito doméstico, sexual e cultural. Autoras e ativistas destacaram que experiências pessoais (violência doméstica, divisão sexual do trabalho, controle reprodutivo) são também questões políticas.
- Frases-símbolo: “o pessoal é político” (associada a Carol Hanisch, 1969) resume a crítica de que as relações privadas reproduzem estruturas de poder; “nossos corpos nos pertencem” sintetiza demandas por autonomia sexual e direitos reprodutivos.
- América Latina: movimentos feministas locais absorveram essas pautas num contexto de regimes autoritários e de forte divisão sexual do trabalho, lutando por visibilidade, legalização do aborto, direitos sexuais e denúncia da opressão doméstica (ver PRÁ; CARVALHO, 2004).
Por que a alternativa é correta:
O enunciado afirma que, no âmbito latino‑americano, as décadas de 1960–1970 foram marcadas pela luta para tornar política a esfera privada e pela reivindicação da liberdade sexual, expressas pelos lemas citados. Isso corresponde exatamente ao núcleo da segunda onda feminista e às mobilizações regionais da época. A formulação sintetiza corretamente tanto a origem das bandeiras quanto seu conteúdo político: tornar público o que era tido como “assunto doméstico” e reivindicar controle sobre os próprios corpos. Fontes: PRÁ; CARVALHO (2004) e o texto clássico de Carol Hanisch (1969) sobre “the personal is political”.
Dica de interpretação para provas: ao ver referências temporais (1960/70) e expressões como “politização da esfera privada” ou “nossos corpos”, associe imediatamente à segunda onda do feminismo e às lutas por direitos reprodutivos — isso ajuda a eliminar alternativas que confundem ondas históricas ou temas (por exemplo, exclusivas do sufrágio ou do feminismo contemporâneo).
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






