"As mulheres, pensadas enquanto um grupo social específico, carregam uma longa história de exclusões, privações, discriminações, opressões. Essa é uma constatação genérica que merece ser concretizada, qualificada e relativizada." (RODRIGUES, 2005, p. 1).
A análise do texto e os conhecimentos sobre feminismo e democracia permitem afirmar:
As diversas situações de opressão, exclusão e violência que caracterizam a realidade das mulheres
brasileiras, materializada na desvalorização do trabalho, nos altos índices de feminicídios, na mortalidade
materna e na exclusão dos espaços institucionais de poder, agravam-se quando vivenciadas por
mulheres pobres, negras, lésbicas, indígenas, idosas e deficientes.
A análise do texto e os conhecimentos sobre feminismo e democracia permitem afirmar:
As diversas situações de opressão, exclusão e violência que caracterizam a realidade das mulheres brasileiras, materializada na desvalorização do trabalho, nos altos índices de feminicídios, na mortalidade materna e na exclusão dos espaços institucionais de poder, agravam-se quando vivenciadas por mulheres pobres, negras, lésbicas, indígenas, idosas e deficientes.
"As mulheres, pensadas enquanto um grupo social específico, carregam uma longa história de exclusões, privações, discriminações, opressões. Essa é uma constatação genérica que merece ser concretizada, qualificada e relativizada." (RODRIGUES, 2005, p. 1).
A análise do texto e os conhecimentos sobre feminismo e democracia permitem afirmar:
"As mulheres, pensadas enquanto um grupo social específico, carregam uma longa história de exclusões, privações, discriminações, opressões. Essa é uma constatação genérica que merece ser concretizada, qualificada e relativizada." (RODRIGUES, 2005, p. 1).
A análise do texto e os conhecimentos sobre feminismo e democracia permitem afirmar:
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — Certo
Tema central: trata-se de desigualdade social e estratificação sob a perspectiva de gênero, destacando que a opressão às mulheres é estrutural e se intensifica quando combinada com outras marcas sociais (raça, renda, orientação sexual, idade, deficiência, etnia).
Resumo teórico: a explicação usa dois pilares: (1) patriarcado e divisão sexual do trabalho — que produzem subvalorização do trabalho reprodutivo e menores remunerações — e (2) interseccionalidade (Crenshaw) — que mostra como gênero, raça, classe, sexualidade e deficiência se sobrepõem, gerando desvantagens acumuladas. A democracia exige igualdade formal (CF/88, art. 5º) mas enfrenta desigualdades materiais que limitam o acesso pleno a direitos e à participação política.
Fontes e normas relevantes: Constituição Federal (princípio da igualdade); Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) sobre violência doméstica; Lei do feminicídio (Lei 13.104/2015); dados do IBGE, DATASUS e estudos sobre mortalidade materna e violência mostram disparidades por raça e classe.
Por que a alternativa está correta: a frase afirma que situações como desvalorização do trabalho, altos índices de feminicídio, mortalidade materna e exclusão política afetam todas as mulheres, mas se agravam para mulheres pobres, negras, lésbicas, indígenas, idosas e com deficiência. Isso corresponde ao princípio da interseccionalidade e às evidências empíricas no Brasil: maior mortalidade materna e taxas mais elevadas de homicídio entre mulheres negras; dupla exploração de mulheres pobres no mercado formal e no trabalho doméstico; barreiras específicas para indígenas e pessoas com deficiência acessarem serviços e representação política reduzida para mulheres negras e periféricas. Portanto, a afirmação é precisa e fundamentada.
Dica de prova: identifique palavras-chave que indicam acumulação de desvantagens (ex.: "agravam-se", "quando vivenciadas por") — isso sinaliza reconhecimento de interseccionalidade e torna a assertiva verdadeira. Evite cair na armadilha que generaliza sem considerar desigualdades internas ao grupo "mulheres".
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