Considerando-seatemáticaqueenvolveaarticulaçãoentregêneroepoder,écorretoafirmar:
Aolongodahistória,asmulheressempreforamexcluídasdoexercíciodopodere,naspoucasocasiõesem que o exerceram, não romperam definitivamente com a supremaciamasculina, pois a pequenaparceladepoderquelhesfoioutorgadaapenasconfirmouoquanto,entrehomensemulheres,opoderérepartidodemaneiradesigual.
Aolongodahistória,asmulheressempreforamexcluídasdoexercíciodopodere,naspoucasocasiõesem que o exerceram, não romperam definitivamente com a supremaciamasculina, pois a pequenaparceladepoderquelhesfoioutorgadaapenasconfirmouoquanto,entrehomensemulheres,opoderérepartidodemaneiradesigual.
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — certo
Tema e relevância: A questão aborda a articulação entre gênero e poder, tema central para entender como as relações sociais distribuem autoridade e recursos entre homens e mulheres. É fundamental para concursos porque exige identificar conceitos como patriarcado, poder simbólico e desigualdade estrutural.
Resumo teórico — de forma clara e progressiva:
Patriarcado: estrutura social histórica em que normas, instituições e práticas favorecem a dominação masculina (Sylvia Walby, 1990).
Poder simbólico: conceito de Pierre Bourdieu que explica como significados e legitimidade mantêm desigualdades, mesmo quando há concessões aparentes de poder.
Autoridade e modernização: embora direitos formais (voto, acesso a cargos, cotas) aumentem a presença feminina, estudos clássicos (Simone de Beauvoir; análises sociológicas contemporâneas) mostram que mudanças formais não implicam necessariamente ruptura da supremacia masculina: a distribuição de poder permanece desigual.
Justificativa da resposta (por que "C — certo"):
A afirmação é compatível com a literatura sociológica: historicamente, mulheres foram excluídas de instituições de poder; quando participaram, muitas vezes ocuparam posições limitadas ou simbólicas que não alteraram a estrutura geral de domínio masculino. Ou seja, a “pequena parcela de poder” outorgada confirmou a desigualdade estrutural em vez de rompê‑la. Conclui-se, portanto, que a proposição está correta.
Estratégia para resolver questões semelhantes:
- Identifique palavras-chave absolutas (sempre, nunca, definitivamente) — elas exigem cuidado: aqui a afirmação trata de um padrão histórico geral, não de exceção.
- Relacione o enunciado a conceitos teóricos (patriarcado, poder simbólico) em vez de exemplos isolados.
- Cuidado com concessões históricas (sufrágio, cotas): reconheça avanços formais, mas verifique se o enunciado afirma ruptura estrutural — se não, provavelmente está correto.
Fontes e leituras recomendadas: Sylvia Walby (Theorizing Patriarchy, 1990); Pierre Bourdieu (La domination masculine, 1998); Simone de Beauvoir (O Segundo Sexo, 1949); relatórios da ONU Mulheres sobre participação política.
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