Sobreagrandedicotomiapúblico/privado,àluzdascríticasfeministas,écorretoafirmar:
Segundoateoriafeminista,opoderéumconceitoquenãoseaplicaàsrelaçõesprivadasemqueseencontramosvínculosestabelecidosentrehomensemulheres.
Segundoateoriafeminista,opoderéumconceitoquenãoseaplicaàsrelaçõesprivadasemqueseencontramosvínculosestabelecidosentrehomensemulheres.
Gabarito comentado
Alternativa correta: E — Errado
Tema central: crítica feminista ao falso contraste público/privado e à ideia de que o poder só existiria nas esferas públicas. Essa questão exige entender como o feminismo conceitua poder como relação social presente também no âmbito doméstico e íntimo.
Por que a afirmação é errada? As teorias feministas clássicas e contemporâneas mostram que o poder é relacional e estrutural: atua em instituições públicas e privadas. O lema "the personal is political" (movimento feminista dos anos 1960/70) já denunciava que relações familiares, divisão sexual do trabalho, violência doméstica e controle sobre o corpo são formas de poder que naturalizam a desigualdade entre homens e mulheres.
Autores como Sylvia Walby (Theorizing Patriarchy) e Carol Pateman (The Sexual Contract) analisam como o patriarcado opera atravessando esferas públicas e privadas; estudos feministas sobre trabalho reprodutivo e violência de gênero reforçam que a privacidade não anula relações assimétricas de poder.
Dica de interpretação: desconfie de sentenças absolutas do tipo "não se aplica" — em sociologia do gênero, poder costuma ser entendido como presente onde há desigualdade de posições e controle de recursos, inclusive dentro de lares e relações íntimas.
Fontes recomendadas: Sylvia Walby, Theorizing Patriarchy (1990); ensaio/expressão "The personal is political" (Carol Hanisch e feminismo da 2ª onda); Carol Pateman, The Sexual Contract (1988).
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