Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
ParaJoanScott,importantehistoriadora,cujotrabalhoinfluencioudecisivamenteocampodeestudosfeministas/degêneronoBrasil,gênero temoestatutodecategoriadeanáliseeéconstituídoapartirdarelaçãoentreduasproposições:éoelementoconstitutivodasrelaçõessociais fundadassobreasdiferençaspercebidasentreossexos–e,comotal,estápresentetantonasrepresentaçõessimbólicas,nas normas que regem tais representações, nas organizações e instituições políticas quanto nasidentidadessubjetivas–e,também,éoprimeiromododedarsignificadoàsrelaçõesdepoder.
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Gabarito comentado
Alternativa correta: C — Certo
Tema central: gênero como categoria de análise na sociologia e na história, especialmente na obra de Joan W. Scott. Entender essa definição é fundamental para questões sobre estratificação e desigualdade, porque conecta diferenças percebidas entre sexos às formas de poder, instituições e identidades.
Resumo teórico e fonte: Joan W. Scott, no influente ensaio "Gender: A Useful Category of Historical Analysis" (1986), propõe que gênero não é apenas uma diferença biológica, mas uma categoria construída socialmente que articula representações, normas e relações de poder. Em suas palavras, gênero é “o primeiro modo de dar significado às relações de poder” — ou seja, constitui e organiza desigualdades sociais e identidades (Scott, 1986).
Por que a alternativa C está correta:
- A proposição afirma que gênero é status de categoria de análise constituído a partir de relações entre proposições — isso remete ao caráter discursivo e relacional que Scott atribui ao conceito: gênero é produzido por discursos, representações e práticas sociais, não apenas por fatos biológicos.
- Diz que é elemento constitutivo das relações sociais baseadas em diferenças percebidas entre os sexos — coincide com a ênfase de Scott nas diferenças percebidas e nas consequências sociais dessas percepções.
- Afirma que o gênero se manifesta em representações simbólicas, normas, organizações/instituições políticas e identidades subjetivas — lista alinhada com a abordagem de Scott, que liga linguagem, instituições e subjetividade na produção do gênero.
- Finalmente, aponta que gênero é “o primeiro modo de dar significado às relações de poder” — expressão diretamente associada ao argumento central de Scott sobre como o gênero estrutura relações de poder.
Estratégia para resolver itens semelhantes: identifique palavras-chave (ex.: “categoria de análise”, “relações de poder”, “representações simbólicas”); lembre que Scott enfatiza o caráter relacional e discursivo do gênero; vincule cada trecho do enunciado ao argumento central do autor. Se o enunciado reproduz essa articulação (discurso + instituições + poder), marque como certo.
Fonte principal recomendada: Joan W. Scott, "Gender: A Useful Category of Historical Analysis", American Historical Review, 1986.
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