Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Otemadaviolênciacontraasmulheresfoiomotecriadordocampodeestudosfeministas/degêneronoBrasil,comgrandedesenvolvimentonaáreadaSociologia, tendocomoprincipais referênciasosestudosdeHeleiethSaffiotieEvaBlay.
Otemadaviolênciacontraasmulheresfoiomotecriadordocampodeestudosfeministas/degêneronoBrasil,comgrandedesenvolvimentonaáreadaSociologia, tendocomoprincipais referênciasosestudosdeHeleiethSaffiotieEvaBlay.
Gabarito comentado
Resposta: E — Errado
Por quê (explicação direta): A afirmação é equivocada porque reduz a origem dos estudos feministas/de gênero no Brasil a um único “mote criador” — a violência contra as mulheres — e aponta apenas Heleieth Saffioti e Eva Blay como referências principais. Na realidade, o campo emergiu por combinação de fatores: a onda internacional do feminismo (décadas de 1960–1980), mobilizações das mulheres no Brasil, debates sobre trabalho, família, sexualidade, participação política e racismo, além da violência. Ou seja, a violência é tema central, mas não foi o único ou exclusivo gerador do campo.
Contexto teórico sucinto: Heleieth Saffioti é referência importante nos estudos sobre patriarcado e classe; Eva Blay contribuiu para estudos sobre mulheres e política. Contudo, o desenvolvimento dos estudos de gênero no Brasil também inclui autoras como Lélia Gonzalez (interseccionalidade raça-gênero), além das influências estrangeiras do feminismo acadêmico. A consolidação do campo deu-se ao longo das décadas por múltiplas pesquisas e pelo movimento feminista.
Fontes e referência útil: obras clássicas de Saffioti sobre patriarcado; trabalhos de Eva Blay sobre mulheres e política; Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) mostra o reconhecimento institucional da violência contra a mulher, mas é posterior ao surgimento dos estudos acadêmicos sobre gênero.
Dica de prova (estratégia): Desconfie de enunciados que usam termos absolutos como “foi o mote criador” ou que apontam apenas duas referências “principais” — os campos de estudo são plurais e multicausais. Em questões sobre história do pensamento, procure lembrar cronologias e múltiplas influências.
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