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Os estudos feministas se institucionalizaram, no Brasil, por volta de 1970, em torno do que seconvencionou chamar de estudos sobre a condição feminina,quetinhamnacategoriasociológicamulherasuaprincipalferramentaanalítica.
Os estudos feministas se institucionalizaram, no Brasil, por volta de 1970, em torno do que seconvencionou chamar de estudos sobre a condição feminina,quetinhamnacategoriasociológicamulherasuaprincipalferramentaanalítica.
Gabarito comentado
Resposta: C - Certo
Tema central: institucionalização dos estudos feministas no Brasil e o uso da categoria "mulher" como instrumento analítico. Trata-se de entender quando e como a universidade e os grupos de pesquisa passaram a produzir conhecimento sistemático sobre gênero.
Resumo teórico: a partir da década de 1970 houve, no Brasil, a crescente articulação entre o movimento de mulheres e setores acadêmicos que deram origem a núcleos, seminários, disciplinas e textos centrados na "condição feminina". Esses estudos mobilizaram a categoria "mulher" para analisar desigualdades de gênero em conjunção com classe e outras hierarquias sociais — ou seja, a mulher tornou‑se uma categoria sociológica relevante para explicar relações de poder e divisão social do trabalho.
Justificativa para "Certo": a afirmação é alinhada à historiografia dos estudos de gênero no Brasil. Na prática, nos anos 1970 apareceram as primeiras obras acadêmicas e movimentos organizados (pesquisadores/as, grupos de pesquisa, eventos) que consolidaram "estudos sobre a condição feminina" como campo de investigação. Autoras e autores pioneiros (por exemplo, Heleieth Saffioti) e a criação de núcleos temáticos nas universidades demonstram essa institucionalização e o emprego da categoria "mulher" como ferramenta analítica central.
Observação metodológica (dica de prova): ao avaliar afirmações históricas em enunciados, cheque duas coisas: 1) o recorte temporal indicado ("por volta de 1970") e 2) se o termo usado (aqui, "categoria mulher") corresponde ao uso acadêmico documentado. Se ambos concordam com a literatura especializada, a alternativa tende a ser correta.
Fontes sugeridas para aprofundar: obras clássicas sobre gênero no Brasil (p. ex. Heleieth Saffioti, A mulher na sociedade de classes) e textos sobre a formação dos Estudos Feministas nas universidades brasileiras.
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