Questão 01c0cf7e-fd
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Nos períodos abaixo, os termos sublinhados são complementos verbais, exceto:
Nos períodos abaixo, os termos sublinhados são complementos verbais, exceto:
Como o uso de redes sociais impacta nossa saúde mental?
Pesquisas indicam que tempo demais na internet tem relação com aumento da ansiedade e da depressão, mas que
redes sociais também têm efeitos positivos.
22/04/2019 (Adaptado)
(1) “Eu sei que não deveria, mas não posso evitar” ou “ter este objeto perto de mim enquanto estou
dormindo é um conforto” são frases típicas de quem sofre de algum tipo de dependência. Neste caso,
o vício é em redes sociais. As duas declarações foram ouvidas pela professora de psicologia da
Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, Jean Twenge, autora do livro “The Narcissism
Epidemic”, ou “A Epidemia do Narcisismo”, em tradução livre (Free Press, 2010).
(6) Em um artigo de opinião publicado na revista ‘The Atlantic’, Twenge afirmou que o uso exagerado
de internet e redes sociais pode ter relação direta com o aumento exponencial de ansiedade e
depressão – de acordo com a ONU, elas incidem em 3,6% e 4,4% da população mundial,
respectivamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada à ONU, a depressão é vista
como “mal do século”.
(11) A conclusão de Twenge encontra eco na mais recente pesquisa sobre o tema publicada pela ‘Royal
Society for Public Health’, uma organização sem fins lucrativos inglesa que se dedica ao estudo de
melhorias na saúde pública há mais de 140 anos. O estudo ouviu 1.500 jovens britânicos com idades
entre 14 anos e 24 anos e reportou dados importantes sobre impacto das redes sociais em suas vidas.
De forma geral, a maioria desses jovens acredita que o uso de Facebook, Instagram e outras redes faz
mal a seu bem-estar, embora também contribua positivamente em suas vidas.
(18) De acordo com o documento, o vício em mídias sociais afeta 5% dos jovens britânicos, e o poder
de dependência desse canal de comunicação é superior ao do cigarro e do álcool. Um outro estudo
conduzido por neurocientistas da University of Southern California e da Beijing Normal University, entre
outras, e publicado em edição de 2014 da ‘Psychological Reports’, concluiu que o Facebook aciona a
mesma parte do cérebro que o jogo e o abuso de substâncias.
(23) Largar o prazer efêmero dos “likes” e das interações é difícil mesmo nos casos em que os jovens
se sentem mal. Uma enquete online conduzida pelo ‘Moment’, um aplicativo de monitoramento
consentido para smartphones, perguntou a 1 milhão de usuários do Instagram se eles estavam felizes
com o tempo gasto nas plataformas online: 63% daqueles que passam mais de uma hora por dia no
aplicativo relataram infelicidade. Já o FaceTime, da Apple, aplicativo que, como o Skype, da Microsoft
e o Hangouts, do Google, tem a função de realizar chamadas e promover uma interação mais longa e
pessoal, teve o melhor desempenho: 91% de felicidade entre seus usuários.
(31) Para a pesquisa, o Instagram é o maior vilão da saúde mental dos jovens: ele está relacionado a
problemas de sono, FoMO (“Fear of Missing Out”, expressão equivalente a “medo de estar por fora”),
bullying, ansiedade, depressão, solidão e imagem corporal. “Aquilo que vejo no outro, é o que eu quero ser. No Instagram, muitas imagens são produzidas e tratadas, mas quando as observamos, não
notamos isso instintivamente e o que fica é uma imagem de perfeição, impossível de atingir”, explica
Luciana Ruffo, do Núcleo em Pesquisa em Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (NPPI-PUC/SP), e especialista em tecnologia. “Mas aquilo não é real”, afirma.
Disponível em: https://bluevisionbraskem.com/desenvolvimento-humano/como-o-uso-de-redessociais-impacta-nossa-saude-mental/. Acesso em 24 ago. 2019.
Como o uso de redes sociais impacta nossa saúde mental?
Pesquisas indicam que tempo demais na internet tem relação com aumento da ansiedade e da depressão, mas que
redes sociais também têm efeitos positivos.
22/04/2019 (Adaptado)
(1) “Eu sei que não deveria, mas não posso evitar” ou “ter este objeto perto de mim enquanto estou
dormindo é um conforto” são frases típicas de quem sofre de algum tipo de dependência. Neste caso,
o vício é em redes sociais. As duas declarações foram ouvidas pela professora de psicologia da
Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, Jean Twenge, autora do livro “The Narcissism
Epidemic”, ou “A Epidemia do Narcisismo”, em tradução livre (Free Press, 2010).
(6) Em um artigo de opinião publicado na revista ‘The Atlantic’, Twenge afirmou que o uso exagerado
de internet e redes sociais pode ter relação direta com o aumento exponencial de ansiedade e
depressão – de acordo com a ONU, elas incidem em 3,6% e 4,4% da população mundial,
respectivamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada à ONU, a depressão é vista
como “mal do século”.
(11) A conclusão de Twenge encontra eco na mais recente pesquisa sobre o tema publicada pela ‘Royal
Society for Public Health’, uma organização sem fins lucrativos inglesa que se dedica ao estudo de
melhorias na saúde pública há mais de 140 anos. O estudo ouviu 1.500 jovens britânicos com idades
entre 14 anos e 24 anos e reportou dados importantes sobre impacto das redes sociais em suas vidas.
De forma geral, a maioria desses jovens acredita que o uso de Facebook, Instagram e outras redes faz
mal a seu bem-estar, embora também contribua positivamente em suas vidas.
(18) De acordo com o documento, o vício em mídias sociais afeta 5% dos jovens britânicos, e o poder
de dependência desse canal de comunicação é superior ao do cigarro e do álcool. Um outro estudo
conduzido por neurocientistas da University of Southern California e da Beijing Normal University, entre
outras, e publicado em edição de 2014 da ‘Psychological Reports’, concluiu que o Facebook aciona a
mesma parte do cérebro que o jogo e o abuso de substâncias.
(23) Largar o prazer efêmero dos “likes” e das interações é difícil mesmo nos casos em que os jovens
se sentem mal. Uma enquete online conduzida pelo ‘Moment’, um aplicativo de monitoramento
consentido para smartphones, perguntou a 1 milhão de usuários do Instagram se eles estavam felizes
com o tempo gasto nas plataformas online: 63% daqueles que passam mais de uma hora por dia no
aplicativo relataram infelicidade. Já o FaceTime, da Apple, aplicativo que, como o Skype, da Microsoft
e o Hangouts, do Google, tem a função de realizar chamadas e promover uma interação mais longa e
pessoal, teve o melhor desempenho: 91% de felicidade entre seus usuários.
(31) Para a pesquisa, o Instagram é o maior vilão da saúde mental dos jovens: ele está relacionado a
problemas de sono, FoMO (“Fear of Missing Out”, expressão equivalente a “medo de estar por fora”),
bullying, ansiedade, depressão, solidão e imagem corporal. “Aquilo que vejo no outro, é o que eu quero ser. No Instagram, muitas imagens são produzidas e tratadas, mas quando as observamos, não
notamos isso instintivamente e o que fica é uma imagem de perfeição, impossível de atingir”, explica
Luciana Ruffo, do Núcleo em Pesquisa em Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (NPPI-PUC/SP), e especialista em tecnologia. “Mas aquilo não é real”, afirma.
Disponível em: https://bluevisionbraskem.com/desenvolvimento-humano/como-o-uso-de-redessociais-impacta-nossa-saude-mental/. Acesso em 24 ago. 2019.
A
(l. 15) “uso de Facebook, Instagram e outras redes faz mal a seu bem-estar, embora também contribua positivamente em suas vidas”.
B
(l. 6) “Twenge afirmou que o uso exagerado de internet e redes sociais pode ter relação direta”.
C
(l. 13) “o estudo ouviu 1.500 jovens britânicos com idades entre 14 anos e 24 anos”.
D
(l. 25) “perguntou a 1 milhão de usuários do Instagram se eles estavam felizes com o tempo gasto nas plataformas online”.
E
(l. 34) “no Instagram, muitas imagens são produzidas e tratadas, mas quando as observamos, não notamos isso instintivamente”.