Questõesde URCA
(URCA/2022.2) "Ao contrário do G7, espera-se que os
BRICs ajam com cuidado quanto ao assunto da Ucrânia, provavelmente falando a favor de uma resolução
pacífica, mesmo que seus membros possam pedir cuidadosamente aos países ocidentais que examinem o impacto de suas sanções na economia global" (CNN Brasil. Disponível em https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/em-meio-a-tensoes-pela-guerra-da-ucrania-brics-realiza-reuniaonesta-quinta-23/).
A Guerra entre Rússia e Ucrânia iniciada em 24 de fevereiro de 2022 já custou muitas vidas, investimentos pesados em armamentos militares e tem causados impactos econômicos incalculáveis, especialmente no território
ucraniano. A postura dos países que compõem os BRICs
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve ser de
cautela. Do ponto de vista econômico, o motivo da cautela se deve:
(URCA/2022.2) "A bem da verdade, [...] pode ser estendido também à escala nacional e em associação com o
Estado como grande gestor (se bem que, na era da globalização, um gestor cada vez menos privilegiado). No
entanto, ele não precisa e nem deve ser reduzido a essa escala ou à associação com a figura do Estado. [...] existem
e são construídos (e desconstruídos) nas mais diversas escalas, da mais acanhada (p. ex., uma rua) à internacional (p. ex., a área formada pelo conjunto [...] dos países
membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte
- OTAN); [...] são construídos (e desconstruídos) dentro
de escalas temporais as mais diferentes: séculos, décadas, anos, meses ou dias; [..] podem ter um caráter permanente, mas também podem ter existência periódica,
cíclica". (SOUZA, 1995, p. 81, in Geografia: conceitos e
temas). O texto acima faz referência ao conceito de:
(URCA/2022.2) Acerca das concepções ideológicas que
orientam a vida em sociedade nos aspectos economicistas, políticos e culturais, após observar as duas charges
abaixo, marque a alternativa CORRETA:


(URCA/2022.2) Leia a letra da música Pra não dizer que
não falei de flores, do músico compositor brasileiro, Geraldo Vandré:
Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos
iguais, braços dados ou não Nas escolas, nas ruas, campos,
construções Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações Pelas ruas
marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais
forte refrão E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos
de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo
a canção Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão A certeza na frente, a
história na mão Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora...
( Compositores: Dias Geraldo Pedrosa de Araujo © Editora E Imp. Musical Fermata Do Brasil)
O historiador brasileiro Marcos Napolitano, escreveu
que "Na segunda metade dos anos 1960, Millôr Fernandes cunhou uma frase que expressa a estranha situação
da cultura e das artes no Brasil entre 1964 e 1968: ´Se
continuarem permitindo peças como Liberdade, Liberdade, vamos acabar caindo em uma democracia’. O
artista se referia à peça teatral de sua autoria, junto
com Flávio Rangel, grande sucesso de 1965, que era uma
grande colagem de falas sobre a democracia e a liberdade, dos gregos antigos aos contemporâneos." (Marcos
Napolitano, No entanto é preciso cantar, in. 1964: História do Regime Militar no Brasil, 2015, p. 97).
Depois de estabelecer relação com a letra da música e o
fragmento do texto de Marcos Napolitano, marque a alternativa correta:
(URCA/2022.2) Leia a matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo:
Recife proíbe homenagens a torturadores e violadores de
direitos humanos - Lei vale para denominação de ruas, prédios, monumentos e totens públicos: Uma nova lei proíbe
homenagens a violadores de direitos humanos, torturadores e escravocratas no Recife. A sanção foi feita pelo
prefeito João Campos (PSB) na terça-feira (26). O projeto é de autoria da vereadora Dani Portela (PSOL) e tinha sido aprovado pela Câmara Municipal em junho. De
acordo com a nova lei, estão proibidas homenagens a agentes sociais individuais ou coletivos que possuem ligação direta com a ordem escravista, as práticas de tortura e a ditadura militar, cujos nomes estejam presentes no relatório
final da Comissão Nacional da Verdade, e agentes do Estado condenados por violações aos direitos humanos. A regra vale para denominação de ruas, prédios, monumentos, bustos, estátuas e totens públicos. "Essa lei é importante
para que não possamos seguir reproduzindo violências daqui para frente. Entender o que aconteceu no nosso passado é fundamental para não termos que revivê-lo no futuro", afirma a vereadora Dani Portela. A nova lei já está em
vigor desde a publicação no Diário Oficial do Município,
na terça (26). (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/07/recife-proibe-homenagens-a-torturadores-e-violadores-de-direitos-humanos.shtml).
Segundo o cientista político brasileiro, Jairo Marconi Nicolau, em 1º de abril de 1964, um golpe de Estado, promovido por uma coalizão de militares e setores da elite
política, afastou o presidente João Goulart e assumiu o
poder no país. Chegava ao fim o regime iniciado em
fins de 1945 e que, pela primeira vez na história brasileira, havia combinado a realização de eleições regulares
e competitivas com alta taxa de incorporação de adultos
ao processo eleitoral. Dentre todos os 17 Atos Institucionais baixados durante a vigência do Regime Civil Militar
destaca-se a ampliação do número de vagas em escolas
públicas no Brasil.
I. A memória coletiva de uma sociedade não pode exaltar indivíduos ou práticas responsáveis por ações equivocadas no
passado, especialmente quando essas ações feriram o direito
de liberdade dos cidadãos.
II. O número ampliado de vagas ofertadas durante o Regime
Civil Militar estava relacionado ao cumprimento de metas
políticas sem acompanhar o padrão de qualidade, resultando
em uma grande massa de analfabetismo funcional.
III. A proibição do uso de nomes de torturadores e violadores de
direitos humanos do passado no tempo presente representa o
cerceamento do direito da liberdade de expressão, condiciona o coletivo a uma perspectiva única da história.
IV. O Ato Institucional número 5, AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva,
foi a expressão mais branda da ditadura militar brasileira.
Marque a alternativa CORRETA:
(URCA/2022.2) "O fator mais negativo para a cidadania
foi a escravidão. Os escravos começaram a ser importados na segunda metade do século XVI. A importação
continuou ininterrupta até 1850, 28 anos após a independência. Calcula-se que até 1822 tenham sido introduzidos na colônia cerca de 3 milhões de escravos. Na
época da independência, numa população de cerca de 5
milhões, incluindo 800 mil índios, havia mais de 1 milhão
de escravos. Embora concentrados nas áreas de grande
agricultura exportadora e de mineração, havia escravos
em todas as atividades, inclusive urbanas." (CARVALHO, Cidadania no Brasil: o longo caminho, 2014, p.
25-26).
Ainda segundo as características da escravidão da colônia ao Império no Brasil:
I. O escravo era aquele que, juridicamente, estava vinculado a
um proprietário, seja de terras, minas ou qualquer outro meio
de produção.
II. O escravo era aquele ser incapaz de produzir uma cultura elevada, sendo potencialmente perigoso, responsável pela criminalidade e o temor dos senhores.
III. O escravo era aquele destituído de propriedade, inclusive sobre si mesmo, era a força de trabalho fundamental na monocultura em grande escala destinada ao mercado externo.
IV. O escravo era aquele cuja etnia poderia ser indígena, negra,
mestiça ou branca, cujos direitos civis lhe propiciava amparo
jurídico na lei do Império.
Marque a alternativa INCORRETA:
(URCA/2022.2) Em relação a História do Brasil colonial,
o historiador brasileiro Caio Prado Junior (1907-1990),
considerava que a colonização do Brasil constituiu para
Portugal um problema de difícil solução, porque:
I. Os portugueses possuíam pouco mais de um milhão de habitantes e esses se ocupavam no século XV das conquistas
ultramarinas da África e Ásia.
II. O interesse português no território que seria o Brasil existia desde os trânsitos comerciais com os árabes no século
VII, o novo território era pensado como estratégia de fortalecimento humano e econômico aos ibéricos, todavia seria
preciso estratégia para a retirada dos franceses.
III. Franceses e holandeses exploravam economicamente a costa
do território que seria o Brasil quando da chegada das primeiras embarcações lusitanas, para a expulsão desses estrangeiros, os portugueses dependiam da aliança com os povos
indígenas, que depois seriam traídos.
IV. Indígenas de diversas etnias resistiram contra a invasão portuguesa e conseguiram, com a ajuda dos holandeses, expulsar os lusitanos que encontraram abrigo na região do Cariri
cearense.
Marque a alternativa CORRETA.
(URCA/2022.2) A África é um continente com mais de 30
milhões de km², aproximadamente 3,5 vezes o território
brasileiro atual. Abrange uma população superior a 1
bilhão de habitantes, distribuídos por 54 países até o ano
de 2015. É o segundo continente mais populoso, superado apenas pela Ásia. No entanto, a produção de bens e
serviços da África contemporânea corresponde a apenas
2,5% do PIB mundial. O continente africano nunca foi
homogêneo. Ao contrário, sempre se caracterizou pela
pluralidade de paisagens, povos, sociedades e culturas.
Para conhecê-lo, estudiosos costumam adotar a seguinte
divisão: África setentrional, corresponde a todo o norte
do continente, região quase inteiramente dominada pelo
deserto do Saara, cuja área, que abrange 9065000 km²,
é maior que a do Brasil. Ao longo da história, essa região foi ocupada por sociedades como a dos antigos egípcios, dos cartagineses e dos muçulmanos; África subsaariana, corresponde ao território africano situado ao sul
do Saara. Nessa região estabeleceram-se reinos e impérios como os de Songai, Ifê, Benin, Kano, Zaria, Zimbábue, entre:
(URCA/2022.2) Observe a gravura de autoria desconhecida produzida entre 1490 e 1520. Perceba que há, na
reprodução da pintura abaixo, uma cena do século XV
que remonta ao aperfeiçoamento do desenvolvimento
tecnológico de móveis, e a criação e uso de novos utensílios de trabalho no universo urbano dos europeus. Cada
vez mais incorporava-se mão de obra. Contudo, a maioria dos europeus dessa época não era alfabetiza. A cena
da figura corresponde a qual invenção do final da era
medieval? Marque a alternativa correta.


(URCA/2022.2) Observe a reprodução da obra Mona
Lisa (A Gioconda), 1503-5, do pintor italiano renascentista, Leonardo da Vinci:

A partir do século XV, um clima de inquietação intelectual e existencial pairava sobre diversas regiões da Europa. Nesse período, ocorreram dois movimentos expressivos: o Renascimento Cultural e a Reforma Protestante.
Um renovou as artes e a ciência. O outro abalou a hegemonia da Igreja Católica:
I. Intelectuais humanistas desprezaram o estudo da natureza
e se voltaram de forma exclusivista para as representações
aperfeiçoadas do corpo humano, voltando-se para os escritos da Antiguidade greco-romana.
II. A expressão humanista ganhou sentido amplo, aplicada aos
escritores, pintores, arquitetos, professores, estudantes e cientistas que discutiam e questionavam as concepções de sociedade e da natureza desenvolvidas, em grande parte, por
antigos filósofos e teólogos medievais.
III. O humanismo, desenvolvido entre os séculos XV e XVI,
caracterizava-se pela concepção de que o ser humano é criatura e criador do mundo em que vive. E, assim, pode ser
arquiteto de si mesmo.
Marque a alternativa CORRETA:

(URCA/2022.2) O cristianismo se caracteriza por ser
uma religião monoteísta e abraâmica. Por volta do ano
313 da nossa era, Constantino Magno (306 - 337) promulgou o Edito de Milão, e o cristianismo passou a ser
permitido em todo o Império Romano. No século IV
d.C., no ano 384 em função do Edito da Tessalônica, de
Teodósio Magno, o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, e enquanto os cristãos tentavam
dominar o mundo, consolidando-se no mundo bizantino,
no Oriente Médio, na Arábia, diversos povos se uniram
em torno de uma nova religião, o islamismo. A cultura
árabe-islâmica, expandia-se por diferentes localidades,
entre elas o norte do continente africano e na península
Ibérica. A civilização árabe-islâmica surgiu e irradiouse a partir da Península Arábica, situada no sudoeste da
Ásia. A região apresenta clima quente e seco, com cerca
de 80% de seu território construído por desertos. Acerca
da Arábia é CORRETO afirmar:
(URCA/2022.2) O processo histórico ao longo do tempo
é marcado por inúmeras transformações sociopolíticas,
econômicas, geo-histórias, geopolíticas, territoriais e ideológicas etc. As práticas do trabalho criaram modos de
produção que marcaram épocas e regimes de historicidade. Algumas das experiências humanas encerram seus
ciclos juntamente com o seu contexto histórico, outras
dessas experiências são ressignificadas ou permanecem
na longa duração. Acerca dos meios de produção, aquele
que foi caracterizado pela terra e por uma economia natural, em que nem o trabalho nem os produtos do trabalho eram mercadorias, e que, o produtor imediato estava
ligado ao meio de produção por uma relação social específica na definição legal de servidão, é:
(URCA/2022.2) Ao considerar o modo de vida e a organização sociopolítica das principais cidades-estados na
Grécia do século V a.C., observa-se que assembleias de
cidadãos para decidirem leis, a presença de magistrados
enquanto poder de garantia das leis votadas representavam uma face do modelo político ateniense. Por outro
lado, a presença de uma forte aristocracia, e de anciãos
pertencentes às famílias mais ricas, responsáveis pela tomada de decisões políticas, assim como a presença de magistrados com poder para garantir e executar as decisões
dos anciãos, representa o modo de vida político espartano.
Leia as afirmativas abaixo, em seguida, marque a alternativa INCORRETA:
I. O modo de vida político ateniense era marcado pela democracia, em que o poder era exercido por assembleia de cidadãos, enquanto o modo de vida político espartano era oligárquico, de modo que apenas os membros da gerúsia, conselho
formado pelos anciãos das famílias mais ricas, governavam
a cidade.
II. A democracia ateniense se caracterizava por ser um modo
de política direta e inclusiva, em que mulheres, escravos e
estrangeiros podiam exercer o voto. Esse modelo de democracia influenciou as democracias atuais em países das Américas.
III. Na democracia ateniense, o poder era exercido por assembleias de cidadãos, portanto se caracterizava por um regime
democrático indireto, as decisões dos cidadãos atenienses
eram tomadas por representantes eleitos para exercer as funções executivas e legislativas. É, portanto, reconhecida como
democracia representativa.
IV. A democracia ateniense se caracterizava por ser um modo de
política direta, em que os cidadãos, reunidos em assembleia,
decidiam pessoalmente sobre as questões mais importantes
relativas à sua cidade.
(URCA/2022.2) Segundo o historiador inglês Perry Anderson, "o surgimento das cidades-estados helênicas na
zona do Mar Egeu é anterior à época clássica propriamente dita, e o que se pode ver nas fontes não escritas disponíveis são apenas leves traços dessa aparição.
Depois do colapso da civilização micênica, por volta de
1200 a.C., a Grécia vivenciou uma longa Idade das Trevas, durante a qual a escrita desapareceu e a vida econômica e política regrediu para um estágio rudimentar: o
mundo rural e primitivo relatado nos épicos homéricos".
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo, 2016, p. 35).
Leia as afirmativas abaixo, em seguida, marque a alternativa CORRETA:
I. Antes do aparecimento das cidades-estados na Grécia, predominavam palácios em torno dos quais se organizava a vida
política e econômica.II. Em algum momento antes do advento dos registros históricos, aristocracias tribais derrubaram reinados locais, e cidades foram fundadas ou desenvolvidas sob o domínio dessas
nobrezas.III. O governo aristocrático na Grécia Arcaica coincidiu com
o reaparecimento do comércio de longa distância, especialmente com a Síria e o Oriente, com o prenúncio da cunhagem de moedas e com a criação de uma escrita alfabética.
IV. A ruína dos palácios provocou o fortalecimento do poder dos
reis. A aristocracia guerreira não conseguiu sustentar o controle sobre os camponeses, e, portanto, se renderam aos reis
helênicos.
(URCA/2022.2) Leia:
"No decorrer do 4º milênio a.C., o vale do Nilo foi o cenário de um desenvolvimento multiforme e prodigioso das
populações que elaboram a primeira civilização histórica:
a do Egito dos faraós. Por que em África? Isto explicase muito facilmente quando se pensa no papel de primeira
grandeza desempenhado por este continente no decorrer do
período paleolítico e neolítico. Longe de ser um ´milagre‘,
a civilização egípcia foi apenas, sem dúvida, o coroamento
da liderança que a África manteve quase sem interrupção
aproximadamente durante os 3000 mil primeiros séculos da
humanidade. Mas por que o Egito? Basta ainda olhar para
um mapa da África e considerar certas leis sociológicas para
ver esclarecerem-se as origens do progresso alcançado pelo
Egito". (Joseph Ki-Zerbo, História da África Negra, 2009,
p. 79).
Também conhecida por civilização fluvial, o Egito se desenvolveu entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho,
dentro do continente Africano, e se caracterizou pela:
(URCA/2022.2) Leia:
"No decorrer do 4º milênio a.C., o vale do Nilo foi o cenário de um desenvolvimento multiforme e prodigioso das populações que elaboram a primeira civilização histórica: a do Egito dos faraós. Por que em África? Isto explicase muito facilmente quando se pensa no papel de primeira grandeza desempenhado por este continente no decorrer do período paleolítico e neolítico. Longe de ser um ´milagre‘, a civilização egípcia foi apenas, sem dúvida, o coroamento da liderança que a África manteve quase sem interrupção aproximadamente durante os 3000 mil primeiros séculos da humanidade. Mas por que o Egito? Basta ainda olhar para um mapa da África e considerar certas leis sociológicas para ver esclarecerem-se as origens do progresso alcançado pelo Egito". (Joseph Ki-Zerbo, História da África Negra, 2009, p. 79).
Também conhecida por civilização fluvial, o Egito se desenvolveu entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho,
dentro do continente Africano, e se caracterizou pela:
(URCA/2022.2) Leia:
"A história das civilizações do Antigo Oriente Próximo é
muito longa; seu escopo temporal, do fim do quarto até o
fim do primeiro milênio a.C., é igual ou mesmo maior do
que o resto da história do colapso das culturas do Oriente
Próximo até nosso próprio tempo. É correto usar o rótulo
´a primeira metade da nossa história‘. Nós podemos mesmo
dizer ´da nossa história‘, porque esta longa trajetória é hoje
considerada parte e mesmo a verdadeira fundação da nossa
história ´ocidental‘ - não com outras civilizações mais remotas, como na Índia, na China ou qualquer outro lugar [...]
Nossa civilização ocidental reconhece um papel privilegiado
da civilização grega na geração dos valores fundamentais da
liberdade, democracia, personalidade individual, empreendimento econômico, pensamento e ciência racionais e estética
das artes visuais e poesia. Mas nossa dívida para com as civilizações do Antigo Oriente Próximo permanece importante
em relação às fundações materiais da cultura (vida urbana,
organização política, administração, escrita) e no campo da
religião". (Mario Liverani - Historical Overvie, in. A companion to the Ancient Near East - Editora Blackwell).
As primeiras grandes civilizações antigas a surgirem no
Oriente Próximo possuem registros históricos que datam
do IV milênio a. C. No que se refere à essas sociedades se
destacam:
(URCA/2022.2) Leia:
"A história das civilizações do Antigo Oriente Próximo é muito longa; seu escopo temporal, do fim do quarto até o fim do primeiro milênio a.C., é igual ou mesmo maior do que o resto da história do colapso das culturas do Oriente Próximo até nosso próprio tempo. É correto usar o rótulo ´a primeira metade da nossa história‘. Nós podemos mesmo dizer ´da nossa história‘, porque esta longa trajetória é hoje considerada parte e mesmo a verdadeira fundação da nossa história ´ocidental‘ - não com outras civilizações mais remotas, como na Índia, na China ou qualquer outro lugar [...] Nossa civilização ocidental reconhece um papel privilegiado da civilização grega na geração dos valores fundamentais da liberdade, democracia, personalidade individual, empreendimento econômico, pensamento e ciência racionais e estética das artes visuais e poesia. Mas nossa dívida para com as civilizações do Antigo Oriente Próximo permanece importante em relação às fundações materiais da cultura (vida urbana, organização política, administração, escrita) e no campo da religião". (Mario Liverani - Historical Overvie, in. A companion to the Ancient Near East - Editora Blackwell).
As primeiras grandes civilizações antigas a surgirem no Oriente Próximo possuem registros históricos que datam do IV milênio a. C. No que se refere à essas sociedades se destacam: