Questõesde UNESP 2015

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Foram encontradas 189 questões
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UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos

      Duas fortes motivações converteram-se em molas de composição desta obra:

      a) por um lado, o desejo de contar e cantar episódios em torno de uma figura lendária que trazia em si os atributos do herói, entendido no senso mais lato possível de um ser entre humano e mítico, que desempenha certos papéis, vai em busca de um bem essencial, arrosta perigos, sofre mudanças extraordinárias, enfim vence ou malogra...;

      b) por outro lado, o desejo não menos imperioso de pensar o povo brasileiro, nossa gente, percorrendo as trilhas cruzadas ou superpostas da sua existência selvagem, colonial e moderna, à procura de uma identidade que, de tão plural que é, beira a surpresa e a indeterminação.

                                                                                   (Alfredo Bosi. Céu, inferno, 2003. Adaptado.)

Tal comentário aplica-se à obra


A
Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
B
Vidas secas, de Graciliano Ramos.
C
Macunaíma, de Mário de Andrade.
D
Os sertões, de Euclides da Cunha.
E
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
48c193b1-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos

“Alegrai, como dois netinhos, o viver / Da minha alma, velha avó entrevadinha." 

Considerados em seu contexto, tais versos


A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).



A
reforçam o modo negativo como o eu lírico enxerga a si mesmo.
B
evidenciam o ressentimento do eu lírico contra os familiares.
C
assinalam uma reaproximação do eu lírico com a própria família.
D
atestam o esforço do eu lírico de se afastar da imagem obsessiva das mãos.
E
reafirmam o otimismo manifestado pelo eu lírico ao longo do poema.
48cbf7d3-a4
UNESP 2015 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Versificação - Ritmo e Estrofes, Escolas Literárias, Estilística

Leia um trecho do “Manifesto do Surrealismo", publicado por André Breton em 1924.

      Surrealismo: Automatismo psíquico por meio do qual alguém se propõe a exprimir o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de controle exercido pela razão, fora de qualquer preocupação estética ou moral.

      O Surrealismo assenta-se na crença da realidade superior de certas formas de associação, negligenciadas até aqui, na onipotência do sonho, no jogo desinteressado do pensamento.

(Apud Gilberto Mendonça Teles. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro, 1992. Adaptado.)

Tendo em vista as considerações de André Breton, assinale a alternativa cujos versos revelam influência do Surrealismo.

A
O mar soprava sinos

os sinos secavam as flores

as flores eram cabeças de santos.

Minha memória cheia de palavras

meus pensamentos procurando fantasmas

meus pesadelos atrasados de muitas noites.

                                                           (João Cabral de Melo Neto, “Noturno", em Pedra do sono.)

B
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

Minha mãe ficava sentada cosendo.

Meu irmão pequeno dormia.

Eu sozinho menino entre mangueiras

lia a história de Robinson Crusoé.

Comprida história que não acaba mais.

                                                    (Carlos Drummond de Andrade, “Infância", em Alguma poesia.)

C
Quando o enterro passou

Os homens que se achavam no café

Tiraram o chapéu maquinalmente

Saudavam o morto distraídos

Estavam todos voltados para a vida

Absortos na vida Confiantes na vida.

                                  (Manuel Bandeira, “Momento num café", em Estrela da manhã.)

D
Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,

onde as formas e as ações não encerram nenhum

                                                                     [exemplo.

Praticas laboriosamente os gestos universais,

sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo

                                                                           [sexual.

                                   (Carlos Drummond de Andrade, “Elegia 1938", em Sentimento do mundo.)

E
– Bem me diziam que a terra

se faz mais branda e macia

quanto mais do litoral

a viagem se aproxima.

Agora afinal cheguei

nessa terra que diziam.

Como ela é uma terra doce

para os pés e para a vista.

(João Cabral de Melo Neto, “O retirante chega à Zona da Mata", em Morte e vida severina.)

48c6fe57-a4
UNESP 2015 - Português - Análise sintática, Sintaxe

Na última estrofe do poema, os termos “Afilhadas do luar”, “mãos de rainha” e “Mãos que sois um perpétuo amanhecer” funcionam, no período de que fazem parte, como

A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).



A
orações intercaladas.
B
apostos.
C
adjuntos adverbiais.
D
vocativos.
E
complementos nominais.
48b6b64c-a4
UNESP 2015 - Literatura - Versificação - Ritmo e Estrofes, Estilística

Verifica-se certa liberdade métrica na construção do poema. Na primeira estrofe, tal liberdade comprova-se pela

A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).



A
construção do hendecassílabo fora dos rígidos modelos clássicos.
B
variedade do verso decassílabo e do verso alexandrino.
C
presença de um verso com número menor de sílabas que os alexandrinos.
D
desobediência aos padrões de pontuação tradicionais do decassílabo.
E
presença de dois versos com número maior de sílabas que os alexandrinos.
48bc10f8-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos

Indique o verso cuja imagem significa “trazer sofrimentos, padecimentos”.

A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).



A
“O vosso gesto é como um balouçar de palma,”
B
“Divinas mãos que me heis coroado de espinhos,”
C
“Duas velas à flor duma baía escura.”
D
“Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim,”
E
“Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim,”
48b0238c-a4
UNESP 2015 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

A musicalidade, as reiterações, as aliterações e a profusão de imagens e metáforas são algumas características formais do poema, que apontam para sua filiação ao movimento

A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).



A
romântico.
B
modernista.
C
parnasiano.
D
simbolista.
E
neoclássico.
489d5bda-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos

De acordo com o verbete, o editorial representa sempre

Para responder à questão, leia o seguinte verbete do Dicionário de comunicação de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa:

                                            Crônica

      Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.

                                                                                                   (Dicionário de comunicação, 1978.)

A
o julgamento dos leitores.
B
a opinião do repórter.
C
a crítica a um fato político.
D
a resposta a outros veículos de comunicação.
E
o ponto de vista da empresa jornalística.
48a9d821-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o verbete, o tema de uma crônica se baseia em

Para responder à questão, leia o seguinte verbete do Dicionário de comunicação de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa:

                                            Crônica

      Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.

                                                                                                   (Dicionário de comunicação, 1978.)

A
juízos de valor.
B
anedotário popular.
C
fatos pessoais.
D
eventos do cotidiano.
E
eventos científicos.
48a4e1cb-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

O termo “dogmatismo”, no contexto do verbete, significa:

Para responder à questão, leia o seguinte verbete do Dicionário de comunicação de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa:

                                            Crônica

      Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.

                                                                                                   (Dicionário de comunicação, 1978.)

A
desprezo aos acontecimentos da atualidade.
B
obediência à constituição e às leis do país.
C
ausência de ideologia nas manifestações de opinião.
D
opiniões assumidas como verdadeiras e imutáveis.
E
conjunto de verdades religiosas.
48966523-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos

Segundo o verbete, uma característica comum à crônica e à reportagem é

Para responder à questão, leia o seguinte verbete do Dicionário de comunicação de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa:

                                            Crônica

      Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.

                                                                                                   (Dicionário de comunicação, 1978.)

A
a relação direta com o acontecimento.
B
a interpretação do acontecimento.
C
a necessidade de noticiar de acordo com a filosofia do jornal.
D
o desejo de informar realisticamente sobre o ocorrido.
E
o objetivo de questionar as causas sociais dos fatos.
488969ac-a4
UNESP 2015 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Nos trechos “asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade das contratações” (inciso II) e “assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados” (inciso VII), a análise das concordâncias dos adjetivos em destaque permite afirmar que

A questão focalizam um trecho do Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078 de 11 de setembro de 1990).

      Art. 6° São direitos básicos do consumidor:

      I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

      II – a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

      III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

      IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

      V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

      VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

      VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

      VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

      IX – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

      Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.

      Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

                                                                                                                         (www.planalto.gov.br)

A
apenas a primeira ocorrência está correta.
B
apenas a segunda ocorrência está correta.
C
as duas ocorrências são aceitáveis, mas não corretas.
D
as duas ocorrências estão incorretas.
E
as duas ocorrências estão corretas.
4890a92e-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos

      Ultrapassando o nível modesto dos predecessores e demonstrando capacidade narrativa bem mais definida, a obra romanesca deste autor é bastante ambiciosa. A partir de certa altura, este autor pretendeu abranger com ela, sistematicamente, os diversos aspectos do país no tempo e no espaço, por meio de narrativas sobre os costumes urbanos, sobre as regiões, sobre o índio. Para pôr em prática esse projeto, quis forjar um estilo novo, adequado aos temas e baseado numa linguagem que, sem perder a correção gramatical, se aproximasse da maneira brasileira de falar. Ao fazer isso, estava tocando o nó do problema (caro aos românticos) da independência estética em relação a Portugal. Com efeito, caberia aos escritores não apenas focalizar a realidade brasileira, privilegiando as diferenças patentes na natureza e na população, mas elaborar a expressão que correspondesse à diferenciação linguística que nos ia distinguindo cada vez mais dos portugueses, numa grande aventura dentro da mesma língua.

                                                          (Antonio Candido. O romantismo no Brasil, 2002. Adaptado.)

O comentário do crítico Antonio Candido refere-se ao escritor


A
Raul Pompeia.
B
Manuel Antônio de Almeida.
C
José de Alencar.
D
Machado de Assis.
E
Aluísio Azevedo.
4883637f-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O artigo 7° esclarece que os direitos previstos no Código

A questão focalizam um trecho do Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078 de 11 de setembro de 1990).

      Art. 6° São direitos básicos do consumidor:

      I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

      II – a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

      III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

      IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

      V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

      VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

      VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

      VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

      IX – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

      Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.

      Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

                                                                                                                         (www.planalto.gov.br)

A
não permitem que fornecedores internacionais de produtos e serviços sejam penalizados.
B
não implicam a perda de outros estipulados em tratados internacionais ou na legislação interna do país.
C
perdem o efeito diante de leis ou tratados internacionais sobre consumo.
D
podem ser anulados a qualquer tempo por decisão unilateral do governo federal.
E
são válidos mesmo que infrinjam os princípios gerais que norteiam o direito.
4879060a-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura do trecho do Código permite concluir que os direitos básicos do consumidor no Brasil se aplicam

A questão focalizam um trecho do Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078 de 11 de setembro de 1990).

      Art. 6° São direitos básicos do consumidor:

      I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

      II – a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

      III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

      IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

      V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

      VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

      VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

      VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

      IX – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

      Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.

      Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

                                                                                                                         (www.planalto.gov.br)

A
a produtos ou serviços de qualquer tipo e origem.
B
apenas a produtos perecíveis, nacionais ou importados.
C
apenas a aparelhos e utensílios produzidos no país.
D
somente a produtos importados de países desenvolvidos.
E
exclusivamente a serviços prestados por empresas nacionais.
487364e1-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com a frase "No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores" (2° parágrafo), o cronista sugere que

A questão toma por base uma crônica de Luís Fernando Veríssimo.

                                                 A invasão

      A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.

      Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.

                                                                                                 (O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)

A
o interesse pela leitura, a longo prazo, tenderá a desaparecer.
B
o livro se transformará numa antiguidade para colecionar.
C
os objetos de decoração serão, aos poucos, substituídos por livros.
D
a decoração de interiores garantirá a sobrevivência do livro.
E
a decoração de interiores continuará existindo em função dos livros.
487e1799-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o inciso V,

A questão focalizam um trecho do Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078 de 11 de setembro de 1990).

      Art. 6° São direitos básicos do consumidor:

      I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

      II – a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

      III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

      IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

      V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

      VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

      VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

      VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

      IX – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

      Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.

      Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

                                                                                                                         (www.planalto.gov.br)

A
assegura-se ao consumidor a revisão de dispositivos contratuais que venham a tornar as prestações muito elevadas.
B
toda e qualquer cláusula contratual poderá ser revista a qualquer momento pelo consumidor.
C
assegura-se ao fornecedor o direito de cancelar a venda de produtos e serviços, em razão do aumento de seus custos.
D
garante-se ao fornecedor dos produtos e serviços, caso julgue necessário, o direito de rever os valores das prestações.
E
toda e qualquer cláusula contratual apenas poderá ser revista com o consentimento do fornecedor dos produtos e serviços.
486e3f5f-a4
UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Em “falta lombada” (2° parágrafo), o cronista se utiliza, estilisticamente, de uma figura de linguagem que

A questão toma por base uma crônica de Luís Fernando Veríssimo.

                                                 A invasão

      A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.

      Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.

                                                                                                 (O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)

A
representa uma imagem exagerada do que se quer exprimir.
B
se baseia numa analogia ou semelhança.
C
emprega a palavra que indica a parte pelo todo.
D
emprega a palavra que indica o todo pela parte.
E
se baseia na simultaneidade de impressões sensoriais.
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UNESP 2015 - Português - Análise sintática, Sintaxe

Os termos “o uso do papel” e “um manual de instrução” (1° parágrafo) se identificam sintaticamente por exercerem nas respectivas orações a função de

A questão toma por base uma crônica de Luís Fernando Veríssimo.

                                                 A invasão

      A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.

      Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.

                                                                                                 (O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)

A
objeto direto.
B
predicativo do sujeito.
C
objeto indireto.
D
complemento nominal.
E
sujeito.
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UNESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o cronista, a ideia que se tinha há alguns anos, de redução de consumo de papel em razão do emprego generalizado de computadores, revelou-se

A questão toma por base uma crônica de Luís Fernando Veríssimo.

                                                 A invasão

      A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste-se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.

      Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.

                                                                                                 (O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)

A
plausível.
B
improcedente.
C
comprovável.
D
imponderável.
E
procedente.