Questõesde UNESP 2012

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Foram encontradas 180 questões
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UNESP 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

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A lepra e as demais doenças recorrentes durante a Idade Média

A
resultavam do descuido das vítimas e os médicos se dedicavam apenas aos doentes graves ou terminais.
B
atingiam basicamente as populações rurais, pois as condições de higiene e saneamento nas cidades eram melhores.
C
atacavam e matavam igualmente nobres e pobres, pois não existiam hospitais ou remédios.
D
eram consideradas contagiosas e, devido a isso, não havia pessoas dispostas a cuidar dos enfermos.
E
eram muitas vezes atribuídas à ação divina e as vítimas eram tratadas como responsáveis pelo mal.
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UNESP 2012 - História - História do Brasil

O texto destaca três elementos que o autor considera inexistentes entre os tupinambás, no final do século XVI. Esses três elementos podem ser associados, respectivamente,

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 33 e 34.

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A
à diversidade religiosa, ao poder judiciário e às relações familiares.
B
à fé religiosa, à ordenação jurídica e à hierarquia política.
C
ao catolicismo, ao sistema de governo e ao respeito pelos diferentes.
D
à estrutura política, à anarquia social e ao desrespeito familiar.
E
ao respeito por Deus, à obediência aos pais e à aceitação dos estrangeiros.
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UNESP 2012 - História - História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

Os comentários de Gabriel Soares de Souza expõem

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 33 e 34.

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A
a dificuldade dos colonizadores de reconhecer as peculiaridades das sociedades nativas.
B
o desejo que os nativos sentiam de receber orientações políticas e religiosas dos colonizadores.
C
a inferioridade da cultura e dos valores dos portugueses em relação aos dos tupinambás.
D
a ausência de grupos sedentários nas Américas e a missão civilizadora dos portugueses.
E
o interesse e a disposição dos europeus de aceitar as características culturais dos tupinambás.
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UNESP 2012 - História - História Geral

No final do século XVIII, a Inglaterra mantinha relações comerciais regulares com várias regiões do continente africano.
O interesse de ingleses nesse comércio derivava, entre outras coisas, da necessidade de

A
mercado consumidor para os tecidos, produzidos em escala industrial nas fábricas inglesas e francesas.
B
especiarias e sal, utilizados na conservação de alimentos consumidos nas grandes cidades europeias.
C
petróleo, utilizado como fonte principal de energia nas fábricas instaladas em torno das grandes cidades inglesas.
D
matérias-primas, como o algodão e os óleos vegetais, que eram utilizadas pelas fábricas inglesas.
E
mão de obra a ser empregada nas manufaturas e fábricas que proliferavam na Inglaterra e na França.
f86ab359-78
UNESP 2012 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

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O texto afirma que a Revolução Industrial

A
aumentou os lucros dos capitalistas e gerou a convicção de que era desnecessário criar mecanismos de defesa e proteção dos trabalhadores.
B
provocou forte crescimento da economia britânica e, devido a isso, contou com esforço e apoio plenos de todos os segmentos da população.
C
representou mudanças radicais nas condições de vida e trabalho dos operários e envolveu-os num duro processo de produção.
D
piorou as condições de vida e de trabalho dos operários, mas trouxe o benefício de consolidar a ideia de que o trabalho enobrece o homem.
E
preservou as formas tradicionais de sociabilidade operária, mas aprofundou a miséria e facilitou o alastramento de epidemias.
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UNESP 2012 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

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O texto foi escrito durante as lutas de independência na América Hispânica. Podemos dizer que,

A
ao contrário do que afirma na carta, Bolívar não aceitou a diversidade americana e, em sua ação política e militar, reagiu à iniciativa autonomista do Brasil.
B
ao contrário do que afirma na carta, Bolívar combateu as propostas de independência e unidade da América e se empenhou na manutenção de sua condição de colônia espanhola.
C
conforme afirma na carta, Bolívar defendeu a unidade americana e se esforçou para que a América Hispânica se associasse ao Brasil na luta contra a hegemonia norte-americana no continente.
D
conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e política do continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-americana.
E
conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho de unidade americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu que as diferenças internas eram insuperáveis.
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UNESP 2012 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

O Brasil assistiu, nos últimos meses de 1822 e na primeira metade de 1823,

A
ao reconhecimento da Independência brasileira pelos Estados Unidos, pela Inglaterra e por Portugal.
B
ao esforço do imperador para impor seu poder às províncias que não haviam aderido à Independência.
C
à libertação da Província Cisplatina, que se tornou independente e recebeu o nome de Uruguai.
D
à pacífica unificação de todas as partes do território nacional, sob a liderança do governo central, no Rio de Janeiro.
E
à confirmação, pelas Cortes portuguesas e pela Assembleia Constituinte, do poder constitucional do imperador.
fc20afce-78
UNESP 2012 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Revolução Farroupilha foi um dos movimentos armados contrários ao poder central no Período Regencial brasileiro (1831-1840). O movimento dos Farrapos teve algumas
particularidades, quando comparado aos demais.

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Entre os motivos da Revolução Farroupilha, podemos citar

A
o desejo rio-grandense de maior autonomia política e econômica da província frente ao poder imperial, sediado no Rio de Janeiro.
B
a incorporação, ao território brasileiro, da Província Cisplatina, que passou a concorrer com os gaúchos pelo controle do mercado interno do charque.
C
a dificuldade de controle e vigilância da fronteira sul do império, que representava constante ameaça de invasão espanhola e platina.
D
a proteção do charque rio-grandense pela Corte, evitando a concorrência do charque estrangeiro e garantindo os baixos preços dos produtos locais.
E
a destruição das lavouras gaúchas pelas guerras de independência na região do Prata e a decorrente redução da produção agrícola no Sul do Brasil.
de88c9c2-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo um dos dogmas da doutrina cristã, Jesus Cristo nos resgatou e nos reconciliou com Deus por meio de seu sacrifício na cruz. Aponte o verso do poema que nega explicitamente esse dogma para a imagem de Cristo Pantocrátor.

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
Não: aquela cabeça é de um Deus, não se inclina.
B
Aquela face austera, aquele olhar troveja.
C
Este não redimiu; não foi à Cruz: olhai-o:
D
Figura de Jesus Pantocrátor: domina
E
Este do mundo antigo espedaçado assoma...
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

O pronome demonstrativo este, empregado no início dos versos de números 9, 11 e 12, faz referência

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
ao peito enorme do Pantocrátor.
B
a Santo Estêvão.
C
ao próprio eu lírico.
D
à figura de Jesus Pantocrátor.
E
a Satanás, o mestre das trevas.
dc0e408c-78
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

À árida pupila a doce, a benfazeja / lágrima falta.

A inversão das posições usuais dos termos da oração, provocada pela necessidade de completar o número de sílabas e obedecer às posições dos acentos tônicos nos versos, por vezes dificulta a percepção das relações sintáticas entre esses termos.
É o caso da oração destacada, que ocupa o sexto e parte do sétimo versos. Em discurso não versificado, essa oração apresentaria usualmente a seguinte disposição de termos:

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
A doce, a benfazeja lágrima falta à árida pupila.
B
A doce, a benfazeja pupila falta à árida lágrima.
C
Falta a lágrima a doce, a benfazeja à árida pupila.
D
Falta à pupila a árida, a doce, a benfazeja lágrima.
E
À pupila doce a lágrima, a árida, a benfazeja falta.
dacf9c13-78
UNESP 2012 - Português - Morfologia

A leitura do soneto revela que o poeta seguiu o preceito parnasiano de só fazer rimar em seus versos palavras pertencentes a classes gramaticais diferentes, como se observa, por exemplo, nas palavras que encerram os quatro versos da primeira quadra, que rimam conforme o esquema ABBA. Consideradas em sua sequência do primeiro ao quarto verso, tais palavras surgem, respectivamente, como

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
adjetivo, verbo, substantivo, adjetivo.
B
substantivo, adjetivo, verbo, verbo.
C
substantivo, adjetivo, substantivo, advérbio.
D
verbo, adjetivo, verbo, adjetivo.
E
substantivo, substantivo, verbo, verbo.
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Neste soneto de Luís Delfino ocorre uma espécie de diálogo entre o texto poético e uma impressionante figura de Jesus Cristo Pantocrátor, com 7 m de altura e largura de 13,30 m, criada por mestres especializados na técnica bizantina do mosaico, na abside da catedral de Monreale, construída entre 1172 e 1189. A figura de Cristo Pantocrátor, feita em mosaicos policromos e dourados, pode ser vista ainda hoje na mesma cidade e igreja mencionadas na primeira estrofe. Colocando-se diante dessa representação de Cristo, o eu lírico do soneto

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

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A
sustenta que a figura humana ali representada provém de uma religião anticristã, com ligações estreitas com as divindades infernais que martirizavam cristãos.
B
questiona a qualidade plástica e os fundamentos formais de origem bizantina da imagem como destituídos de maior valor estético.
C
utiliza o caráter assustador do mosaico para negar a divindade de Jesus Cristo, servindo-se do poema como um meio de argumentação.
D
entende que a combinação da atitude e dos traços da figura do mosaico mais parecem as de um ídolo pagão oriental do que de um deus cristão venerado pela humanidade.
E
sugere que a figura do mosaico não condiz com a imagem que a tradição cristã legou de um doce e divino homem com feições marcadas pelo martírio e sofrimento na cruz.
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

[...] a injustiça é justa – o sofrimento é alegria.
O impacto estilístico destas duas frases de uma das falas de Cleia se deve à utilização expressiva de _________________ entre conceitos.

O termo que preenche corretamente a lacuna é

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
refinamento.
B
liberação.
C
contradição.
D
semelhança.
E
similaridade.
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua penúltima fala no fragmento, Cleia critica o conceito de “democracia grega”, podendo-se perceber, pelo teor de seu discurso, que

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
o marido não lhe passa argumentos para compreender a beleza do conceito.
B
a filosofia de Xantós é elevada demais para as pessoas comuns compreenderem.
C
não tem informações suficientes para entender o valor da “democracia grega”.
D
tem muita perspicácia ao perceber e apontar as contradições do conceito.
E
é incapaz, como todas as mulheres gregas, de compreender abstrações.
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando-se que os papéis desempenhados pela esposa e pela escrava são reveladores do modo como sentem as condições em que vivem, pode-se afirmar que Cleia e Melita encarnam em cena, respectivamente, dois sentimentos distintos:

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
insatisfação – felicidade.
B
ingenuidade – sabedoria.
C
respeito – desprezo.
D
admiração – resignação.
E
orgulho – euforia.
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre as frases, extraídas do texto, aponte a que consiste num raciocínio fundamentado na percepção de uma contradição:

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
Tenho conforto aqui, e todos me consideram.
B
As mulheres livres ficam em casa. De certo modo são mais escravas do que nós.
C
É bom pentear teus cabelos: meus dedos adquirem o som e a luz que eles têm.
D
Os filósofos são sempre criaturas cheias demais de palavras...
E
Xantós é extraordinariamente inteligente...
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura deste fragmento da peça A raposa e as uvas revela que a personagem Cleia

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueirdo (1915-1997).

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A
aprecia, orgulhosa, Xantós como homem e como filósofo.
B
tem bastante orgulho pelas vitórias do marido nos debates.
C
manifesta desprezo pelo marido, mas valoriza sua sabedoria.
D
demonstra grande admiração pela cultura filosófica de Xantós.
E
preferiria que Xantós desse mais atenção a ela que à Filosofia.
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Crianças têm uma curiosidade natural para saber como as coisas funcionam.

No contexto em que surge, no último parágrafo, esta frase aponta um fato que reforça o argumento de Alexandre Oliva, segundo o qual

Instrução: As questões de números 16 a 20 tomam por base dois trechos de um artigo de Alexandre Oliva sobre a importância do uso de software na educação.

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A
seria altamente educativo que as escolas utilizassem programas sem limitações de acesso a seu funcionamento.
B
a educação brasileira necessita, urgentemente, de teorias que estimulem ainda mais a curiosidade infantil.
C
tanto faz usar um tipo de programa como outro, desde que as crianças sejam consultadas primeiro.
D
tanto faz usar software privativo como livre, que as crianças sempre dão um jeito de desmontá-lo.
E
os programas privativos, apesar dos problemas que apresentam, são mais indicados para a educação.
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UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para Millôr Fernandes, no texto apresentado, os donos da comunicação são

Instrução: As questões de números 01 a 05 tomam por base um texto de Millôr Fernandes (1924-2012).

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A
produtores de tecnologia de informação e comunicação.
B
dirigentes de órgãos governamentais que regem a comunicação no país.
C
proprietários de veículos de comunicação em massa.
D
apresentadores de telejornais e programas populares de televisão.
E
funcionários executivos de empresas de publicidade.