Questõesde UNB
Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos
a ele relacionados, julgue o item.
A civilização egípcia, que conheceu seu curso histórico no
continente africano, produziu um sofisticado conjunto de
conhecimentos filosóficos, matemáticos, médicos e
tecnológicos, tendo influenciado, de diversas formas, várias
sociedades antigas, como a grega, por exemplo.
A respeito do Teatro do Oprimido e do desenvolvimento da expressão artística no contexto da educação ambiental, julgue o seguinte item.
Augusto Boal, brasileiro criador do Teatro do Oprimido,
certamente negaria a existência das mudanças climáticas.
A respeito do Teatro do Oprimido e do desenvolvimento da expressão artística no contexto da educação ambiental, julgue o seguinte item.
Temáticas como lixo, saneamento ambiental e desmatamento
fogem dos temas abordados em expressões artísticas como as
artes cênicas.
A respeito do Teatro do Oprimido e do desenvolvimento da
expressão artística no contexto da educação ambiental, julgue o seguinte item.
Originalmente o Teatro do Oprimido foi criado para discutir
injustiças sociais.
A respeito das diferenças e semelhanças entre os textos dos poetas mineiros Cláudio Manuel da Costa e Carlos Drummond de Andrade, julgue o item a seguir.
Em HINO NACIONAL, identifica-se gradação no emprego
das locuções verbais nas quais a forma verbal “precisamos” é
seguida das formas de infinitivo “descobrir”, “colonizar”,
“educar”, “louvar”, “adorar”, “esquecer”, entre as quais a
que melhor corresponde ao sentimento nativista expresso no
SONETO II é “esquecer”.
A respeito das diferenças e semelhanças entre os textos dos poetas mineiros Cláudio Manuel da Costa e Carlos Drummond de Andrade, julgue o item a seguir.
Considerando-se os dois poemas na perspectiva do sistema
literário brasileiro, depreende-se que o texto de Drummond
corresponde tanto à “posteridade” quanto à visão do país
como “riquíssimo tesouro”, anunciadas no soneto de Cláudio
Manuel da Costa.
A respeito das diferenças e semelhanças entre os textos dos poetas mineiros Cláudio Manuel da Costa e Carlos Drummond de Andrade, julgue o item a seguir.
Em SONETO II, manifesta-se o desejo do poeta de, pela
literatura, resgatar o “pátrio Rio” do “sono vil do
esquecimento frio”; em HINO NACIONAL, é formulada
uma imagem semelhante - “O Brasil está dormindo,
coitado” -, mas com sentido inteiramente diferente,
evidenciado no verso “Precisamos, precisamos esquecer o
Brasil!”.
A respeito das diferenças e semelhanças entre os textos dos poetas mineiros Cláudio Manuel da Costa e Carlos Drummond de Andrade, julgue o item a seguir.
As expressões “álamo copado”; “ninfa cantar”; “pastar o
gado”, no SONETO II, bem como a proposta de assimilar
“finas culturas”, abrir “dancings” e subvencionar “as elites”,
em HINO NACIONAL, são índices poéticos que
caracterizam a relação de dependência do país, no período
colonial, com a metrópole e, no período de modernização do
país no século XX, com o mercado internacional.
A respeito das diferenças e semelhanças entre os textos dos poetas mineiros Cláudio Manuel da Costa e Carlos Drummond de Andrade, julgue o item a seguir.
Embora sejam de períodos históricos diferentes, os dois
poemas apresentam o mesmo elemento de crítica - um
protesto contra a posição periférica do país na geopolítica
mundial -, o que revela a ausência de mudança tanto da
linguagem poética quanto dos problemas nacionais nos
últimos dois séculos.
A respeito das diferenças e semelhanças entre os textos dos
poetas mineiros Cláudio Manuel da Costa e Carlos Drummond de
Andrade, julgue o item a seguir.
Os dois poemas têm uma dimensão épica, entretanto, no
texto árcade, o caráter épico, embora crítico, é levado a sério,
enquanto, no texto modernista, esse caráter é guiado por uma
perspectiva satírica.
A partir do tema tratado no texto precedente, julgue o item que se segue.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 foi promulgada
em um contexto histórico marcado por movimentos de
redemocratização em diversos países sul-americanos e se
caracterizou por um processo que visava à preservação da
democracia e à promoção da justiça social.
A partir do tema tratado no texto precedente, julgue o item que se segue.
As ditaduras implantadas na América do Sul, a partir dos
anos 1960, chegaram ao fim na última década do século XX,
tendo sido o Brasil o único país que julgou e condenou os
militares golpistas e os envolvidos nos casos de desrespeito
aos direitos humanos.
A partir do tema tratado no texto precedente, julgue o item que
se segue.
Os golpes que iniciaram as ditaduras militares brasileira
(1964) e chilena (1973) ocorreram em uma conjuntura
marcada pelo avanço político autoritário e conservador na
América Latina e pelas disputas da Guerra Fria, tendo sido
influenciados pelos Estados Unidos da América (EUA).
Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte.
O trecho “aquele enorme vaso metido no chão, coberto de
folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para
baixo, desarranjava-me a ciência” conecta-se às imagens
apresentadas, pois, nas três obras artísticas, a perspectiva
infantil refletida é a da possibilidade de ver o mundo
conhecido sob um ângulo desconhecido.
Candido Portinari. Meninos brincando.
Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.
Roger Mayne. Handstand. London, 1956.
Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.
O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.
Graciliano Ramos. Infância.
Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15.
Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte.
O modo como são retratadas as sensações de espanto,
surpresa e admiração do menino ao ver, pela primeira vez, a
composição variada do mundo que o cerca, evoca uma das
funções importantes da arte: convidar o leitor a ler a
realidade sob um ponto de vista divergente do usual.
Candido Portinari. Meninos brincando.
Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.
Roger Mayne. Handstand. London, 1956.
Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.
O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.
Graciliano Ramos. Infância.
Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15.
Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte.
No trecho “As formigas suavam, as camisas brancas
tingiam-se, enegreciam”, o emprego da metáfora para
representar os trabalhadores é um recurso estético que
distancia a narrativa da imaginação infantil.
Candido Portinari. Meninos brincando.
Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.
Roger Mayne. Handstand. London, 1956.
Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.
O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.
Graciliano Ramos. Infância.
Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15.
Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente,
extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos
narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte.
A forma narrativa em primeira pessoa impede o narrador - um escritor experiente - de se aproximar da perspectiva
infantil do personagem, uma vez que é impossível, mesmo
para um artista, representar esteticamente o seu outro de
classe, gênero ou etnia.
Candido Portinari. Meninos brincando.
Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.
Roger Mayne. Handstand. London, 1956.
Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.
O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.
Graciliano Ramos. Infância.
Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15.